Nesta terça-feira, 27 de fevereiro, servidores administrativos da Educação em Goiânia decidiram retomar a greve, após quatro meses de tentativas de negociação entre a Prefeitura da cidade e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego).
O Sintego estima que cerca de 80% dos funcionários do setor aderirão à paralisação, afetando aproximadamente 170 unidades de ensino na capital.
O impasse que culminou na decisão de retomar a greve está relacionado ao descumprimento, por parte da Administração Municipal, de um acordo que previa a apresentação de um novo plano de carreira. A falta de resposta diante de uma proposta também é apontada como motivo pela categoria.
Outra questão destacada pelo sindicato é o prazo para alterações salariais, pois a partir de 5 de abril, os servidores terão restrições de reajustes devido à legislação eleitoral.
No final do ano passado os servidores técnicos administrativos iniciaram uma paralisação que se estendeu por mais de 40 dias. Naquela ocasião, as reivindicações incluíam um reajuste de 6% no pagamento da data-base de 2023, um novo plano de carreira e o aumento no auxílio locomoção de R$ 300 para R$ 600.
As atividades foram retomadas em 16 de novembro, após um acordo entre o Sintego e a Prefeitura. Contudo, segundo a presidente do sindicato, Bia de Lima, as reuniões subsequentes não apresentaram progresso, e nenhuma novidade foi apresentada.
A Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME), em resposta à situação, comunicou à imprensa que uma reunião para discutir o Plano de Carreira dos Administrativos da Educação já foi agendada.
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