A Prefeitura de Goiânia anunciou que o BRT Norte-Sul, sob a gestão do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), estará operacional nos próximos meses. O projeto, iniciado em 2015 com previsão de conclusão em 2020, enfrentou uma série de contratempos que resultaram em significativos atrasos.
Em entrevista para o Jornal Opção, a Prefeitura informou que a expectativa é de que as obras sejam finalizadas até julho, contudo, isso está sujeito à disponibilidade do consórcio responsável pela operação.
O prefeito Rogério destacou a superação dos obstáculos enfrentados durante o processo, mencionando a resolução de inconsistências no projeto original e o compromisso de sua administração com a conclusão desta importante infraestrutura. Ele prevê que a entrega do BRT em funcionamento deixará um legado positivo na história de Goiânia, transformando a realidade da cidade para melhor.
O secretário de Infraestrutura Urbana, Denes Pereira, contextualizou os desafios enfrentados pela gestão, citando problemas que impactaram o planejamento e contribuíram para os atrasos na obra. Entre esses desafios, ele menciona questões ambientais e a interação com órgãos como o Iphan, devido à presença de áreas tombadas no trajeto do BRT. Pereira também aponta a pandemia como um fator adicional que afetou o cronograma, devido à escassez de insumos e mão de obra.
As equipes de Infraestrutura Urbana já finalizaram a construção das 31 plataformas do trecho 2 do BRT e estão atualmente na fase de ajustes finais. Estima-se que o BRT irá beneficiar mais de 150 mil cidadãos por mês, proporcionando maior agilidade e fluidez no tráfego urbano de Goiânia.
No entanto, o projeto enfrentou irregularidades desde o seu início em 2015, quando estava previsto para ser concluído em 2020. As obras foram interrompidas em 2017 devido a irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no processo de licitação do trecho entre os terminais Isidória e Cruzeiro. Antes disso, o projeto já avançava lentamente, com o processo de licitação ocorrendo apenas em 2014, apesar de ter sido concebido em 2013.
A retomada das obras ocorreu em 2018, após a definição de um novo cronograma. No entanto, a empresa responsável pela obra não cumpriu o prazo estabelecido para 2020, resultando na rescisão do contrato e na realização de um novo processo licitatório. A administração do prefeito Rogério assumiu a obra em 2022, buscando dar continuidade ao projeto.
Com o avanço das obras em direção ao Centro de Goiânia, a Praça Cívica tem sido afetada por mudanças no tráfego e na paisagem desde julho de 2021.
*com informações Jornal Opção
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