Uma das razões para o aumento dos casos de autismo pode ser atribuída à melhoria na capacidade de diagnóstico. Profissionais de saúde mental e educadores têm aprimorado suas habilidades de identificação do TEA, sendo capazes de reconhecer sinais e sintomas em estágios mais precoces. A conscientização sobre o autismo também tem aumentado, levando a uma busca mais ativa por diagnósticos e intervenções.
O tratamento desde a infância é essencial para a evolução da criança. A psicóloga e anfitriã do Instituto Lielô, Heloise Dutra, destaca essa importância: “A intervenção precoce é essencial para o prognóstico positivo das crianças atípicas. Através das estimulações na fase inicial da infância, conseguimos aproveitar o período de neuroplasticidade para adquirir mais habilidades! As sessões, quando realizadas com profissionais capacitados e família empenhada, resultam de maneira gradativa em grandes conquistas”, finaliza.
O aumento dos casos de autismo na atual sociedade é relativo, resultando da combinação de avanços diagnósticos, fatores genéticos e ambientais. Enfrentar esse fenômeno requer uma grande abordagem, incluindo investimentos em pesquisa, educação pública e programas de apoio. Ao compreender as complexidades do autismo, a sociedade pode promover a inclusão e a qualidade de vida para aqueles que vivem com o transtorno, construindo um futuro mais empático e igualitário.
Dados no Brasil
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que há cerca de 2 milhões de autistas no Brasil. A população total no país é de 200 milhões de habitantes, o que significa que 10% da população estaria no espectro.
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