A obra reúne poesias produzidas entre 1995 e 2004, período em que ela cresceu e amadureceu, vivendo em três cidades – Goiânia, Melbourne (na Austrália) e Brasília. Seu primeiro poema foi escrito aos 10 anos, e desde então o instinto poético a acompanha. “A poesia é um sentimento, logo, minha estrutura de autorreconhecimento e de identificação do que sinto através dela.” É assim que a escritora e poeta goiana define a poesia em sua vida.
Ela é mãe, cristã, poeta, filósofa e cientista poética. Indira diz que não se lembra de sua vida sem que a poesia estivesse presente e que deixou os sentimentos aflorarem em cada poema, tecendo-os como atos de liberdade e de cura. “A poesia de Indira Camargo Rassi só poderia ser feita por uma filósofa e cientista poética, com a sensibilidade de mãe e cristã.
Seu livro Equilíbrio dos Extremos, como esclarece o subtítulo, advém da produção de um diário. Portanto, o tempo e o espaço são elementos primordiais para compreensão de sua proposta estética”, diz Newton Barata, personagem criado pelos escritores Ademir Luiz, presidente da UBE- Goiás, e Solemar Oliveira, físico e membro do Conselho de Cultura do Estado de Goiás.
Neste seu primeiro livro, Equilíbrio dos Extremos – Diários Poéticos, a autoraequilibra esses extremos em uma produção artística que, literalmente, pertence ao mundo secular, mas está fora dele: “A poesia acompanhou meu crescimento, minhas buscas, a conversa comigo mesma através das palavras. Não consigo me desvincular da poesia. É nela que entendo quem sou. Talvez essas palavras façam sentido aos corações dos leitores. Plantando e espalhando poesias. Bem-vindos ao meu desperta.