Terapia do grito tem eficácia comprovada contra traumas e estresse; entenda
Técnica é usada no tratamento da saúde mental desde 1960
A terapia de gritos, ou “terapia primal”, surgiu ainda na década de 1960, a fim de tratar transtornos mentais. Segundo informações do The Guardian, os “grupos de gritos” para mulheres tem ganhado força em todo o mundo, por dar espaço para que elas expressem, abertamente, suas emoções.
Em entrevista à revista Glamour, a psicoterapeuta, hipnoterapeuta clínica e treinadora de mentalidade, Ella McCrystal declarou que, por meio do grito, é possível até liberar traumas do passado. “Há muitas evidências para apoiar a terapia primal ou do grito como processamento emocional intrínseco”, apontou Ella.
Apesar de seus benefícios, a psicoterapeuta explica que a terapia de gritos ajuda, mas não é a resposta para seus problemas.
“A chave é usar o grito como primeiro passo, seguindo-o com instrospecção e ferramentas ou ação psicoterapeuta – explorando o que há atrás da dor e da opressão, e identificando soluções promissoras”, explicou a psicológa Bárbara Santini, também em entrevista à Glamour.
De acordo com a teoria do psicoterapeuta Arthur Janov, responsável por implementar a terapia de grito em 1960, o paciente deveria expressar sua raiva ou frustração por meio de gritos espontâneos, descontrolados, histéricos ou violentos.
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