Os professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) anunciaram, nesta terça-feira (30), uma greve por tempo indeterminado. Uma estimativa do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), aponta que ao menos 12 instituições federais devem aderir à greve nacional nesta semana.
O movimento, iniciado em 3 de abril, pede reestruturação da carreira, recomposição do orçamento da Educação e dos reajustes salariais da categoria.
Em Goiás, a decisão de adesão à greve foi tomada por meio de plebiscito eletrônico, organizado pelo Adufg-Sindicato. No total, 657 docentes (49,62%) votaram a favor da paralisação, enquanto 652 (49,24%) foram contrários. Se abstiveram na votação 15 votantes.
A votação contou com a participação de 1.324 docentes, entre filiados e não filiados. “O Adufg-Sindicato construiu um plebiscito democrático e fez valer o voto de todos de toda a categoria docente, seja por parte dos docentes em atividade ou dos aposentados”, afirma o presidente da entidade, professor Geci Silva.
A categoria docente pleiteia a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). A Proifes-Federação, entidade à qual o Adufg-Sindicato é filiado, já encaminhou uma proposta ao Governo Federal, que prevê, entre outras questões, reajustes para 2024, 2025 e 2026.
Há, ainda, a reivindicação da categoria de forma conjunta com os servidores públicos federais. Nesta frente, a luta é por reajuste salarial linear. Com o resultado do plebiscito, a diretoria do Adufg-Sindicato comunicará a Reitoria em até 72 horas. Todas as ações de mobilização durante o período de paralisação serão organizadas pela entidade sindical. As atividades serão divulgadas nos próximos dias.
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