A Polícia Militar de Goiás (PM-GO) prendeu, no último sábado (4), uma mulher suspeita de usar e traficar drogas na casa onde morava com o filho, em Aparecida de Goiânia. Durante a abordagem ela confessou, ainda, ter desligado o aparelho de oxigenação da criança, de 3 anos de idade, que sofre com paralisia cerebral.
Um dos policiais responsáveis pela abordagem questionou a ação da mulher, e indagou sobre as recomendações médicas. Exaltada, ela respondeu que faria o que quisesse com o menino. “Eu estou pouco me lixando para médico. Eu sou a mãe dele”, respondeu.
A equipe encontrou o menino desfalecido, dentro da casa, em cima de um sofá. De acordo com os policiais, a criança tem paralisia cerebral e, por isso, recebia oxigênio e alimentação por sonda. Ambos os aparelhos estavam desligados durante a abordagem.
A tenente responsável pelo caso, Rhainna Iannari, informou que a mulher já havia perdido a guarda da criança, mas conseguiu recuperar e, ainda, ganhou da prefeitura a casa onde morava, que decidiu transformar em ponto de venda de drogas.
“Ela disse que havia retirado o oxigênio da criança e que não voltaria a colocar. Cerca de 7 meses atrás, essa mãe perdeu a guarda da criança. A guarda havia sido restituída pelo Juizado de Infância de Aparecida de Goiânia”, afirma.
A equipe policial acionou o Conselho Tutelar e as cuidadoras levaram o menino para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde os médicos constataram a desnutrição.
A mãe da criança e o outro usuário foram conduzidos à Central de Flagrantes de Aparecida. A defesa dos acusados não se posicionou.
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