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Prefeito de Goiânia regulamenta “Aerotrópole”

Decreto prevê investimentos na área ao redor do Aeroporto Santa Genoveva.

O prefeito Rogério assinou um decreto que regulamenta a área ao redor do Aeroporto Santa Genoveva como um novo polo de desenvolvimento econômico, agora denominado “Aerotrópole”. Esta iniciativa visa impulsionar atividades relacionadas à aviação em Goiânia, promovendo a cooperação entre setores industriais, comerciais e de serviços, atraindo investimentos, qualificando a mão de obra e incentivando pesquisas tecnológicas. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) em 13 de maio.

O decreto prevê estratégias e investimentos colaborativos, compartilhamento de infraestrutura, qualificação da mão de obra, melhoria na qualidade de produtos e serviços e a promoção do conhecimento através de feiras e eventos de aviação. O objetivo é aumentar a competitividade, fomentar o crédito, transferir conhecimento, criar ambientes de inovação e empreendedorismo, além de promover pesquisas e atrair investimentos no setor de aviação.

“Com este decreto, atrairemos mais empresas, geraremos emprego e renda para a população e revitalizaremos uma área crucial da nossa cidade. Somos o segundo maior polo aeroviário do país e vamos apoiar um crescimento ainda maior”, afirmou o prefeito Rogério.

Segundo o secretário de Desenvolvimento e Economia Criativa, Thales Queiroz, a medida terá impacto tanto a curto quanto a longo prazo no desenvolvimento econômico de Goiânia. “Com a redução de impostos, mais empresas serão atraídas. As que já estão aqui, como o aeroporto de Goiânia, já demonstram interesse em investir mais, transformando a área em um grande polo que gera empregos e renda. Também faremos parcerias para requalificar a área, melhorando vias de acesso e facilitando a logística para todos”, explicou.

As empresas localizadas nas proximidades do Aeroporto Santa Genoveva terão benefícios como a redução do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) de 5% para 2%, isenção de 60% do IPTU por dez anos, 40% até 20 anos e 30% após esse período, além da isenção total do ITBI na primeira aquisição de imóvel destinado à implantação do empreendimento, condicionada ao início da atividade em até três anos.

As áreas abrangidas pelo decreto incluem empresas de fabricação de aeronaves e peças, tecnologia, manutenção de aeronaves, hangaragem, distribuição de combustíveis, táxi aéreo, assessoria de documentação, empresas de transporte, táxi, estacionamento, locação de veículos, e-commerce, hotelaria, alimentação, educação e ensino, entidades de classe, espaços de eventos, saúde e centros comerciais e de lazer.

Infraestrutura

O documento também prevê obras de infraestrutura, como um novo sistema viário. Isso inclui a construção de calçadas, recapeamento asfáltico, sinalização de vias, melhorias no sistema de drenagem urbana, construção de um viaduto ligando o Ceasa ao aeroporto, além da duplicação das ruas Divisa e Dona Todica, que circundam a área próxima ao aeroporto. Os recursos para essas melhorias virão dos cofres públicos e de parcerias público-privadas (PPP).

 

 

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