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Hugol automatiza a climatização de sala de cirurgia cardíaca

Com a automatização do ar-condicionado, é possível alterar a temperatura da sala no menor tempo possível, para maior segurança aos pacientes

O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) realizou a automatização do ar-condicionado da sala de cirurgia cardíaca, garantindo maior segurança do paciente durante os procedimentos cirúrgicos. A automatização foi feita no primeiro semestre de 2024, permitindo modificar a temperatura do ambiente no menor tempo possível.

Conforme o gerente de Infraestrutura e Manutenção, Fernando Henrique de Paula, foi realizado um estudo qualificado sobre as condições de ajuste de temperatura a pedido dos cirurgiões cardíacos que realizam os procedimentos da unidade. “Os médicos apontaram que, para auxiliar durante a realização dos procedimentos cirúrgicos, era necessário um controle fino da temperatura no ambiente, ou seja, aquecer e resfriar a temperatura no menor tempo possível”, explicou.

Através dessa necessidade, foi desenvolvido um projeto de automação e controle, em parceria com a empresa Joule Engenharia, para permitir ao cirurgião ajustar a temperatura para mais ou para menos e, no menor tempo possível, a sala estar em condições alteradas. “Todos os equipamentos instalados aliados a uma lógica de controle foi capaz de garantir que a temperatura da sala cardíaca esteja nas condições ideais durante todo o procedimento que o médico defina a melhor variação de temperatura para cada procedimento cirúrgico, promovendo maior segurança ao paciente”, finalizou Fernando.

Qual o impacto da automatização durante um procedimento cirúrgico?

Conforme a médica-cirurgiã Laura Barboza, a automatização dos climatizadores dentro da cirurgia cardíaca é algo de extrema importância para a segurança do paciente. “Nós precisamos de uma sala aquecida no momento que o paciente chega para não ocorrer nenhum tipo de hipotermia, principalmente quando estamos falando de crianças. No entanto, ao iniciar a cirurgia cardíaca, é necessário resfriar a temperatura do paciente para proteção corporal e cerebral. Então, nós precisamos diminuir a temperatura no momento ideal e com a automatização isso é muito mais fácil”, afirma.

A cirurgiã explica ainda que, depois da cirurgia cardíaca, é necessário reaquecer o paciente mediante aparelhos e a sala precisa ser reaquecida na mesma proporção. “Quando nós desligamos o aparelho, quem mantém a temperatura do paciente estável é a temperatura do ambiente. Por isso, a automatização é algo bastante inovador e trouxe melhorias significativas na assistência aos nossos pacientes em cirurgia cardíaca”, garantiu Laura.

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