Prefeitura de Goiânia retoma projeto “De Olho na Vida” voltado para pacientes diabéticos
Retomada se dá após sucesso do projeto-piloto desenvolvido em 2023. A intenção é evitar o desenvolvimento de complicações sérias nos olhos, que podem resultar em perda parcial ou total da visão
O reinício das atividades ocorreu nesta quinta-feira (23), na Unidade de Saúde da Família (USF) Bairro Goiá, Região Oeste da capital. A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), retoma o projeto “De Olho na Vida”, voltado para pacientes diabéticos com possíveis alterações na retina.
Após o grande sucesso do projeto-piloto desenvolvido em 2023 na Unidade de Saúde da Família (USF) São Carlos, onde aproximadamente 250 pacientes foram atendidos. Inicialmente, as atividades serão concentradas nas unidades de saúde dos Distritos Sanitários oeste e Leste, mas com planos de expansão para outras regiões, posteriormente.
O principal objetivo do município é a realização do diagnóstico precoce da retinopatia diabética, uma das complicações mais frequentes da diabete. A doença leva à perda visual gradativa, podendo progredir para cegueira, caso não seja tratada de forma adequada.
Conforme destaca a gerente de Atenção às Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Weylla Rodrigues.” Esse projeto se dá por um esforço conjunto da Atenção Primária à Saúde (APS). Por meio da busca ativa, realizada pelos agentes Comunitários de Saúde (ACM), conseguimos chegar até as pessoas que estão neste grupo de risco, ou seja, que podem desenvolver problemas sérios na retina”, ressalta Weylla Rodrigues.
Projeto
O público-alvo deste projeto são os pacientes diabéticos que não foram acompanhados por um especialista nos últimos cinco anos. O exame é realizado utilizando um aparelho retinógrafo portátil, e pode ser facilmente feito nas unidades de saúde. Caso o diagnóstico seja positivo, o paciente é encaminhado para tratamento adequado.
“Estamos otimistas com a retomada deste projeto. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar complicações decorrentes das retinopatias em pacientes diabéticos”, ressalta Weylla.