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Banco Mundial estima taxação de 250% para cigarro e cerca de 60% para bebidas alcoólicas

Aumentos são reflexos da reforma tributária

Uma estimativa do Banco Mundial aponta que a mudança nos tributos brasileiros resultará em aumento de 32,9% para refrigerantes; 46,3% para cerveja e chope; 61,6% para outras bebidas alcoólicas; e 250% no caso dos cigarros. Os dados foram projetados com base em informações fornecidas pelo Ministério da Fazenda, mas não refletem as cobranças exatas do Seletivo. 

Por meio de nota, a secretaria Extraordinária da Reforma Tributária afirma que repassou para economistas do banco as alíquotas consideradas pela equipe de quantificação, as quais têm o objetivo de manter a carga tributária desses produtos. 

Segundo os técnicos da Fazenda, esses números, gerados pela ferramenta do Banco Mundial, seriam “hipóteses de trabalho”.

A ferramenta em questão traz a estimativa das alíquotas do Imposto Seletivo que incidirá sobre itens considerados nocivos à saúde e ao ambiente. 

Imposto Seletivo ou Imposto do pecado já tem projeto de lei apresentado

Um projeto de lei complementar apresentado pelo Ministério da Fazenda, na última quarta-feira (24 de abril) determina seis categorias selecionadas para sofrer incidência do IS (Imposto Seletivo), também conhecido como “imposto do pecado”. São elas: 

  • Veículos;
  • Embarcações e aviões; 
  • Bebidas alcoólicas; 
  • Bebidas açucaradas; e
  • Bens Minerais extraídos. 

A Fazenda tem destacado que o imposto do “pecado” não tem fins arrecadatórios, mas sim regulatórios: de combater hábitos de consumo nocivos à saúde e ao ambiente.

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