Nas cidades modernas, a gestão de resíduos sólidos tem se tornado um dos principais pilares para alcançar a sustentabilidade e qualidade de vida urbana. Exemplos notáveis incluem San Francisco, EUA, e Estocolmo, Suécia, que implementaram políticas eficazes de reciclagem e compostagem, alcançando quase 80% de taxa de reciclagem. San Francisco, em particular, gerou substancial receita ao converter lixo em compostos vendáveis para a agricultura, demonstrando que o manejo eficiente pode também ser economicamente viável.
Enquanto isso, em Goiânia, o desafio persiste. Apesar dos recentes avanços, como a transformação do aterro sanitário municipal em um Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos, a cidade ainda enfrenta problemas significativos relacionados ao manejo de resíduos sólidos, especialmente quanto ao descarte inadequado e a falta de infraestrutura para reciclagem e compostagem efetiva.
É importante ressaltar que estudos dizem que se houver modernização no aterro sanitário de Goiânia ele conseguirá ter mais 15 anos de vida útil. Caso isso não ocorra, em sete anos a cidade precisa encontrar uma nova solução.
Diante deste cenário, Leonardo Rizzo, pré-candidato pelo partido NOVO à prefeitura de Goiânia, vê uma oportunidade para revolucionar a gestão urbana. Rizzo destaca que Goiânia tem o potencial para se tornar um exemplo de sustentabilidade.
“Com investimentos em tecnologia e educação ambiental, podemos não apenas resolver nossos problemas de manejo de resíduos, mas também gerar receita a partir do que atualmente é descartado”, destaca.
Rizzo propõe uma abordagem que integre mais tecnologias inteligentes e programas de conscientização pública, essenciais para transformar a relação da cidade com seus resíduos.
“Goiânia tem o potencial para se tornar um exemplo de sustentabilidade. Com investimentos em tecnologia e educação ambiental, podemos não apenas resolver nossos problemas de manejo de resíduos, mas também gerar receita a partir do que atualmente é descartado,” afirma Rizzo. Ele propõe uma abordagem que integra mais tecnologias inteligentes e programas de conscientização pública, essenciais para transformar a relação da cidade com seus resíduos.
Como gerar receita com o lixo
Leonardo Rizzo propõe a integração de tecnologias avançadas e programas de conscientização para transformar a gestão de resíduos em Goiânia. Esta abordagem visa não apenas a melhoria da coleta e reciclagem, mas também a geração de renda através do lixo, um conceito já aplicado com sucesso em diversas cidades pelo mundo.
Na reciclagem, materiais como plásticos, metais, papéis e vidros são separados, processados e vendidos como matérias-primas para indústrias. Isso reduz a demanda por recursos naturais e gera receitas para as cidades. Além disso, a compostagem de resíduos orgânicos transforma restos de alimentos e jardinagem em compostos vendáveis para uso em agricultura e jardinagem, contribuindo para a economia local e reduzindo a quantidade de resíduos destinados a aterros.
Outro exemplo é a conversão de chorume, um líquido resultante da decomposição de resíduos orgânicos em aterros, em biogás. Esse gás pode ser utilizado para produzir energia, minimizando o impacto ambiental do chorume e gerando uma fonte adicional de receita.
Exemplos internacionais
Em Fukuoka, a reciclagem e a compostagem são tão eficientes que a cidade alcançou uma taxa de reciclagem de 70%, reduzindo significativamente a quantidade de resíduos enviados para aterros.
Essas cidades não apenas melhoraram suas práticas ambientais, mas também transformaram seus sistemas de resíduos em operações lucrativas, exemplificando como políticas inovadoras de resíduos sólidos podem beneficiar tanto o meio ambiente quanto a economia local. A visão de Rizzo para Goiânia almeja seguir esses exemplos internacionais, implementando soluções que promovam tanto a sustentabilidade ambiental quanto a eficiência econômica.
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