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PF decide indiciar Bolsonaro nos inquéritos das joias e das vacinas

Ex-presidente é investigado por transações ilícitas fora do país; aliados também são indiciados

A Polícia Federal (PF) indiciará o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga a venda ilegal de joias fora do Brasil, conforme noticiado pelo colunista Igor Gadelha, do Portal Metrópoles. O pedido de indiciamento foi concluído e será submetido à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Além de Bolsonaro, os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff, aliados e auxiliares do ex-presidente, também foram indiciados pela PF. O tenente-coronel Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada com a PF, igualmente figura na lista de indiciados. De acordo com Gadelha, a investigação não solicitará a prisão preventiva dos acusados.

Para a PF, os certificados falsos de vacinação contra a covid-19, emitidos em 2022 em nome do então presidente Jair Bolsonaro e de sua filha de 12 anos, Laura Bolsonaro, têm relação com a tentativa de golpe de Estado em janeiro de 2023.

Já o esquema de venda de joias também seria de conhecimento do ex-presidente, segundo a PF. A investigação aponta que os itens de alto valor foram omitidos do acervo público e vendidos para enriquecer Bolsonaro, que deu aval para parte das operações de venda.

Histórico de Indiciamentos

Em 19 de março de 2024, Jair Bolsonaro já havia sido indiciado pela Polícia Federal por fraude no cartão de vacinação contra a covid-19. A investigação foi encerrada após a Controladoria-Geral da União (CGU) constatar que o registro no cartão de imunização do ex-presidente era falso.

 

 

 

 

 

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