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Governo federal define local para instalação de nova policlínica em Aparecida de Goiânia

Valor médio do investimento chegará a R$ 30 milhões, entre obras, equipamentos e mobiliário

Por Eduardo Marques

 

 

A nova policlínica anunciada pelo governo federal para Aparecida de Goiânia será instalada no Residencial Santa Vitória, com estrutura física de 3.000m². O investimento faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) Saúde. A previsão de início da construção, no entanto, ainda não foi divulgada. Segundo o Executivo nacional, a decisão sobre a administração da unidade será de responsabilidade da gestão municipal. A informação foi divulgada exclusivamente ao Diário de Aparecida.

Além de Aparecida de Goiânia, o governo anunciou a construção de mais duas unidades no Estado: Anápolis e Jataí. Essa é a primeira vez que policlínicas serão erguidas com recursos federais. O valor médio por unidade chegará a R$ 30 milhões, entre obras, equipamentos e mobiliário. Para a seleção das propostas, os critérios utilizados foram: propostas com alcance regional ou macrorregional; maior vulnerabilidade socioeconômica; vazios assistenciais de policlínicas; e adesão ao projeto arquitetônico padrão.

Segundo a diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática, Suzana Ribeiro, para incluir as policlínicas no Novo PAC, a equipe técnica do Ministério da Saúde buscou inspiração nas experiências dos Estados, como Bahia e Ceará, que ofertaram em seus territórios Policlínicas Regionais de Saúde. Com o novo projeto, as policlínicas se tornarão um centro integrado de cuidado e resolução que contemplará núcleos de atenção integral ao homem, mulher, crianças e outros públicos que requerem acompanhamento especial. Espaços de reabilitação para pacientes com sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e doenças respiratórias também estão no projeto.

De acordo com Mirela Pessatti, arquiteta responsável pela planta, a proposta é que os espaços sejam um centro de integração que concentre todos os procedimentos em um único local, possibilitando que o paciente otimize seu tempo e alcance melhores resultados no tratamento. “Com isso, desafogamos outros pontos de atenção como os hospitais, otimizamos tempo e salvamos mais vidas, agindo em tempo oportuno”, explica Mirela.

As policlínicas fazem parte do Programa Mais Acesso a Especialistas, que tem como ponto de partida a necessidade de tornar o acesso do paciente aos exames especializados e às consultas o mais rápido possível e com menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado pela Equipe de Saúde da Família (ESF). Serão oferecidos ainda nas novas unidades a realização de exames gráficos e de imagem como ressonância magnética, tomografia e eletrocardiograma; consulta clínica de apoio ao diagnóstico com médicos de diversas especialidades como angiologia, cardiologia, oftalmologia e neurologia; e pequenos procedimentos como vasectomia, cauterização e biópsias em centro cirúrgico de baixa complexidade.

Junto aos serviços baseados em núcleos de atenção integral à saúde, as unidades serão espaços de formação, qualificação e fixação dos profissionais de saúde. Também, a partir da tecnologia da informação e da regulação interna, serão pontos de apoio à inteligência sanitária nos territórios.

Sustentabilidade e tecnologia

Grandes aliadas do meio ambiente, as policlínicas foram projetadas seguindo parâmetros de sustentabilidade como ventilação e iluminação natural no máximo de ambientes possíveis, método de uso e reúso de água, captação de energia solar, além de priorizar o uso de materiais com pouca necessidade de manutenção, reparos e substituições. Todos os consultórios e espaços de exames possuem instalações de dados e lógica para implementação da telessaúde, assim como as “ilhas” multiprofissionais localizadas nos núcleos de cuidado. Terão ainda espaço específico para a tecnologia da informação, com a instalação dos racks de informática e sala dedicada à equipe da saúde digital.

Unidades do Estado acumulam 200 mil atendimentos em um ano

As Policlínicas Estaduais de Posse, Quirinópolis, Goianésia, Formosa, Goiás e São Luís de Montes Belos garantiram mais de 200 mil atendimentos médicos e de multiprofissionais da saúde no último ano. O balanço foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). “As policlínicas oferecem serviços ambulatoriais e exames de qualidade, visando à resolutividade no acesso do paciente. A preocupação do governador Ronaldo Caiado é focada diretamente na população que está mais distante, por isso as unidades estão espalhadas no Estado, a fim de levar atendimento a todo território”, diz o secretário estadual de Saúde, Sérgio Vencio.

Unidades ambulatoriais especializadas, as policlínicas oferecem serviços e atendimentos em pelo menos 20 especialidades, como cardiologia, dermatologia, endocrinologia, ginecologia, mastologia, neurologia, pediatria, ortopedia, pneumologia, reumatologia, entre outros. Contam ainda com equipes multiprofissionais com fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e exames de análises clínicas e de imagem, procedimentos ambulatoriais como pequenas cirurgias, serviço de terapia renal substitutiva e Práticas Integrativas e Complementares (PICs).

 

 

 

 

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