A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) investiga 82 servidores convocados em um processo seletivo para trabalhar em escolas de Goiânia. De acordo com o órgão, os investigados teriam apresentado diplomas de conclusão do Ensino Médio ilegítimos.
Após a suspeita de fraude, a Secretaria Municipal de Educação (SME) rescindiu, de maneira imediata, os contratos de trabalho dos servidores até que seja atestada a veracidade dos documentos apresentados. Esses servidores estariam sendo selecionados em processo seletivo simplificado a fim de cobrir a licença de efetivos.
A secretária de Educação da capita, Millene Baldy, afirmou que os candidatos foram chamados para prestar esclarecimentos. De acordo com a secretária, eles afirmaram que os documentos seriam fraudados.
O caso teria sido descoberto quando uma candidata ao cargo de agente de apoio educacional apresentou divergências nas informações fornecidas, enquanto tomava posse como servidora. A candidata se demonstrou insegura, disse que não teria o diploma de conclusão do Ensino Médio, mas apareceu com o referido documento no dia seguinte.
“Eis que surgiu a dúvida na coordenadora da regional, que pediu para conversar com essa candidata pessoalmente. Então ela afirmou que, de fato, não era verdade, que ela não teria cursado o Ensino Médio na referida escola”, completou a secretária.
Foi a partir disso que a secretaria decidiu analisar toda a documentação enviada pelos candidatos. Ao verificar a possibilidade de fraude, a secretaria municipal encaminhou um ofício para a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap), para que fosse iniciada uma investigação.
As falsificações ainda não foram comprovadas pela Polícia Civil, mas ressaltou que os próprios candidatos atestaram ilegabilidade dos documentos quando prestaram informações diante à Coordenadoria Regional.
A necessidade de convocação de novos servidores será avaliada pela SME após o distrato dos servidores suspeitos de fraude.
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