O Estado de Goiás está adotando ações rigorosas para enfrentar o aumento de queimadas que têm causado destruição e tragédias. Após uma série de incêndios que resultaram em danos materiais e na morte de um trabalhador rural, o governo local decidiu instituir um gabinete de crise. A função desse grupo será coordenar as operações de combate e prevenção aos incêndios, além de garantir que os responsáveis por queimadas criminosas sejam identificados e punidos.
André Rocha, presidente do Sindicato das Indústrias de Fabricação de Etanol, Açúcar e Bioeletricidade de Goiás (Sifaeg/Sifaçúcar), informou que uma reunião está prevista para discutir a situação atual. Segundo Rocha, o gabinete de crise já foi criado pelo governo e as autoridades devem se reunir em breve para traçar novas estratégias. Ele destacou a urgência em implementar medidas mais eficazes e intensificar a responsabilização de crimes ambientais relacionados às queimadas.
No último final de semana, um incêndio em um canavial na cidade de Serranópolis, no sudoeste goiano, causou a morte de Elenildo Pedro da Silva, de 37 anos, além de deixar três outros trabalhadores feridos. A origem do fogo ainda é desconhecida, mas ventos fortes contribuíram para a rápida propagação das chamas, impossibilitando a fuga das vítimas.
O Sifaeg, por meio de comunicado, alertou sobre os impactos devastadores das queimadas para o setor de bioenergia. Além das perdas financeiras e materiais, os incêndios têm colocado em risco a vida de pessoas, além de afetar severamente o meio ambiente, com prejuízos para a fauna, a flora e a sociedade em geral.
*com informações jornal A Redação
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