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Aparecida de Goiânia atraiu 839 novas empresas entre julho e agosto, aponta Juceg

Dados não consideram os microempreendedores individuais e as sociedades civis

por Eduardo Marques

 

 

Com investimentos em diferentes áreas estratégicas, Aparecida de Goiânia assumiu o perfil de cidade empreendedora. Entre julho e agosto deste ano, o município teve 839 novas empresas registradas, segundo balanço da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) divulgado na semana passada. A instalação de principiantes negócios proporciona a criação de empregos e a elevação da renda da população.

São empreendimentos do tipo sociedade empresária limitada, empresa individual de responsabilidade limitada, sociedade anônima aberta, sociedade empresária em nome coletivo e cooperativas, entre outros. Os dados da Juceg não consideram os microempreendedores individuais (MEI) e outros CNPJ’s que não se encaixam nesse perfil, como as sociedades civis.

Aparecida de Goiânia tem, segundo os dados de agosto da Juceg, 87.165 negócios ativos. Em julho, o município contava com 86.326 empresas. Entretanto, para a Secretaria Municipal de Comércio e Indústria de Aparecida de Goiânia, o município possui em torno de 108 mil CNPJ’s presentes.

“Não está catalogado na Juceg algumas entidades, como as sociedades civis, pois elas passam direto para os cartórios. Esse número nosso é de acordo com o cadastro econômico municipal”, explicou o titular da pasta, Felismar Martins, ao Diário de Aparecida.

Levantamento do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) revela que Aparecida é a 35ª cidade mais empreendedora do Brasil. Em apenas um ano, de 2022 para 2023, o município saltou do 65º lugar para a 35ª colocação no ranking.

Outro levantamento, desta vez da consultoria Urban System, coloca Aparecida entre as 100 melhores cidades do Brasil para se fazer negócios. Na edição de 2022 do ranking, por exemplo, o município ficou na 20ª posição no quesito mercado imobiliário, revelando um panorama próspero para investimentos, inclusive, de incorporadoras de condomínios de alto padrão, que têm se multiplicado na cidade nos últimos anos.

Economia da cidade cresce com impulso à industrialização

Novos moradores chegam a Aparecida atraídos pela solidez da economia da cidade. Treze polos industriais, empresariais e logísticos, sendo oito em funcionamento e cinco em implantação, impulsionam o crescimento do município, estimulando a abertura de novas empresas e, consequentemente, mais postos de trabalho.

Em 12 anos, de 2010 a 2022, o Produto Interno Bruto de Aparecida aumentou 192%, partindo de R$ 5,8 bilhões para R$ 16,9 bilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Mauro Borges (IMB).

Para Felismar Martins, a realidade vivida hoje em Aparecida é fruto de investimentos feitos pelo poder público e da expansão do setor produtivo na cidade. “O poder público de Aparecida e o setor empresarial têm uma parceria de longa data. Dentro da lei, buscamos eliminar as burocracias e acelerar os processos para que as empresas tenham condições de operar e expandir suas operações, o que reflete na geração de emprego e renda”, comenta o secretário.

Qualidade de vida reflete no aumento da população 

A boa desenvoltura de Aparecida na economia, na qualidade de vida e na geração de empregos tem atraído ao município brasileiros de todas as regiões do país, o que reflete no aumento da população. Estatísticas do IBGE apontam que Aparecida tem hoje mais de 500 mil moradores, número que a coloca entre as 40 maiores cidades do Brasil, em termos populacionais. Com exceção das capitais, é o maior município do Centro-Oeste.

Aparecida mudou o seu cenário de uma cidade dormitório para uma cidade solução, foi justamente a partir de quando ela tomou essa característica há 38 anos. Cada vez que a prefeitura apoia o setor produtivo, com a facilitação da abertura de novos negócios, a cidade evolui”, frisa o presidente da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Max Coelho, ao DA.

Goiás possui hoje 1.156.903 CNPJ’s ativos

Dados da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) mostram que Goiás fechou o mês de agosto de 2024 com a abertura de 3.396 empresas, sendo 193 com capital social superior a R$ 500 mil. A instalação de novos negócios de grande porte proporciona a criação de empregos e a elevação da renda da população. Desde o início do ano, Goiás mantém uma média mensal de abertura de empresas acima da casa dos 3 mil.

No acumulado de 2024, de janeiro a agosto, foram 26.902 novos empreendimentos. Considerando microempreendedores individuais e os que não se encaixam nesse perfil, Goiás possui hoje 1.156.903 empresas ativas. Deste total, 30,57% estão situadas em Goiânia.

Segundo o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, os resultados evidenciados pelo relatório parcial de 2024 refletem os esforços da Junta Comercial e do Governo de Goiás para facilitar e desburocratizar o processo de abertura de empresas no Estado. “Esse tem sido nosso principal desafio. E, pelo que já observamos no presente ano, em comparação com o ano passado, os resultados estão sendo colhidos de forma muito satisfatória”, observa.

 

 

 

 

 

 

 

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