O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu por unanimidade manter a condenação de Felipe Prior, ex-participante do Big Brother Brasil, por estupro em segunda instância. A pena, que inicialmente era de seis anos de prisão em regime semiaberto, foi aumentada para oito anos, também em regime semiaberto.
O julgamento aconteceu na terça-feira (10), com participação dos desembargadores Luiz Tolosa Neto, relator do caso, Ruy Alberto Leme Cavalheiro, revisor, e Márcia Lourenço Monassi. O processo tramita em segredo de justiça, mas informações foram reveladas ao portal g1. Prior havia sido condenado em primeira instância em julho do ano passado. O crime teria ocorrido em 2014, quando a vítima afirmou ter sido violentada sexualmente pelo ex-BBB, que teria utilizado força física para cometer o ato.
Relembre o caso
A vítima, identificada como Themis (nome fictício), contou que conheceu Felipe Prior durante o curso de arquitetura na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Segundo o relato, os dois se encontraram em uma festa na Cidade Universitária da USP em 8 de agosto de 2014. Após oferecer uma carona, Prior teria se tornado agressivo e forçado relações sexuais com a vítima, mesmo após ela manifestar que não queria.
A violência resultou em uma laceração genital, confirmada posteriormente por exames médicos. A vítima relatou que tentou resistir, mas foi contida com força física, sendo segurada pelos braços e pela cintura, além de ter os cabelos puxados durante o ataque. Mensagens trocadas entre os dois também foram analisadas no processo, e tanto a vítima quanto testemunhas prestaram depoimento.
Após o ocorrido, Themis contou que foi levada ao hospital, onde uma médica atestou o ferimento. O prontuário médico, obtido pelo g1 e pelo Fantástico, confirmou que o ferimento era compatível com fricção de pênis ou introdução de objeto na vagina.
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