por Eduardo Marques
A eleição para a Câmara Municipal de Goiânia teve o primeiro turno encerrado ontem (6) e consagrou 37 vereadores, que representarão a população nos próximos anos. A votação aponta para um cenário de renovação com 13 nomes novos, considerando 100% das urnas apuradas. Outros seis eleitos foram suplentes no último pleito, mas assumiram uma cadeira no decorrer do atual mandato.
O processo eleitoral trouxe uma ampla variedade de partidos, com destaque para nomes que obtiveram votações expressivas. O MDB elegeu a maior bancada, com oito cadeiras, seguido por PL (quatro cadeiras). PRD, PT, União e SD conquistaram três cadeiras cada partido.
O líder de votação em Goiânia foi o ex-deputado federal Major Vitor Hugo (PL), seguido pelo ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira (PT). Os dois acumularam cerca de 15,6 mil e 13,5 mil eleitores cada, e nenhum deles teve uma passagem pelo Legislativo da capital goiana anteriormente.
O atual presidente da Câmara dos Vereadores, Romário Policarpo (PRD), foi eleito com 11.496 votos. A tucana Aava Santiago (PSDB) se reelegeu como a mulher mais bem votada da história da Câmara, com 10.482 votos.
Os goianienses também elegeram um ex-membro da gestão Rogério Cruz (Solidariedade) para o Legislativo: o ex-presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Luan Alves (MDB), filho de Clécio Alves (Republicanos), que teve quase 7 mil votos. Ao mesmo tempo, na esfera estadual, o ex-deputado federal Lucas Vergílio (MDB), que era titular da Secretaria de Relações Institucionais (Serint) do governo de Goiás, também foi eleito com mais de 6,3 mil votos.
Também retornam nomes conhecidos da Câmara Municipal, incluindo o ex-vereador Tião Peixoto (PSDB), pai do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB). Outros ex-parlamentares que voltam são Oséias Varão (PL) e Rose Cruvinel (UB), mãe do deputado estadual Virmondes Cruvinel (UB). Bruno Diniz (MDB) está de volta após ser cassado no último mandato porque o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), legenda em que foi eleito em 2020, não respeitou as regras da cota de gênero.
Entre os eleitos com primeiro mandato da Casa estão Coronel Urzêda (PL), Dr. Gustavo (Agir), William do Armazém Silva (PRTB), Heyler Leão (PP), Daniela da Gilka (PRTB) e Sanches da Federal (PP).
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