A balança comercial goiana atingiu superávit de US$ 6,3 bilhões no período entre janeiro e novembro de 2024, de acordo com relatório da Superintendência de Comércio Exterior e Atração de Investimentos Internacionais, divulgado pela Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC). O resultado reflete a diferença entre US$ 11,4 bilhões em exportações e US$ 5,1 bilhões em importações.
“Goiás tem se destacado no cenário brasileiro com índices acima da média nacional. Os dados das indústrias goianas que exportam e importam estão crescentes; isso fortalece a economia goiana e mostra a nossa força no comércio exterior”, destaca o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Referente aos produtos vendidos, destacam-se o complexo soja (52,96%), carnes (17,38%), ferroligas (7,02%) e açúcar (6,75%).
Rio Verde se destaca como o maior município exportador de Goiás, correspondendo a US$ 3 bilhões (28,65%) de todas as exportações realizadas pelo Estado. Jataí e Mozarlândia vêm em seguida, representando US$ 1 bilhão (9,73%) e US$ 615,7 milhões (5,77%) dos valores exportados, respectivamente. O principal destino é a China, que recebeu 48,22% das exportações neste ano. A China também é o principal país de origem das importações goianas, representando uma parcela de 24,61% ao longo do ano, acompanhada por Alemanha (13,59%) e Estados Unidos (13,01%).
Anápolis é o maior município importador do Estado, recebendo 43,87% de todas as importações realizadas.
No levantamento referente apenas a novembro de 2024, o saldo comercial goiano foi de US$ 299 milhões, apresentando valores de exportação de US$ 736 milhões e de importação de US$ 437 milhões. No mesmo período, a balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 7 bilhões, apresentando valores de exportação de US$ 28 bilhões e de importação de US$ 20 bilhões.
Brasil
A balança comercial brasileira deve registrar um superávit de US$ 93,048 bilhões em 2025, um aumento de 23,7% em relação aos US$ 75,214 bilhões previstos para 2024, calcula a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
A entidade estima que as exportações somem US$ 358,828 bilhões em 2025, alta de 5,7% em relação aos US$ 339,385 bilhões previstos para 2024. As importações alcançariam US$ 265,780 bilhões no ano que vem, elevação de 28,3% em relação aos US$ 264,171 bilhões projetados para este ano.
A AEB pondera que as projeções para 2025 foram “quase um exercício de futurologia”, considerando as tantas variáveis e riscos presentes no cenário atual, entre eles: os conflitos entre Israel e Hamas, entre Rússia e Ucrânia, e a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria; a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos e as novas medidas econômicas que poderão ser anunciadas; a aprovação da Reforma Tributária no Brasil e seus reflexos na economia doméstica; as estratégias comerciais da China; e o acordo negociado entre o Mercosul e a União Europeia.
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