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Oferta de aluguel em Goiânia deve crescer até 7% em 2025, aponta especialista

Com aumento na procura, setor de aluguéis deve crescer 5,5% nas residenciais e 7% nas comerciais, impulsionado pela busca por flexibilidade e investimentos em Goiânia

O mercado imobiliário está otimista com o setor de aluguéis em 2025, após o resultado do Censo 2022, divulgado em dezembro, que mostrou que um em cada cinco brasileiros mora de aluguel no Brasil, o que dá 21% do total. O número vem subindo a cada década, aponta a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2010, a taxa era de 16%, e em 2000, de 12%.

“Essa tendência reflete a busca por flexibilidade e opções de moradia acessíveis, especialmente entre as gerações mais jovens que buscam independência”, aponta o gestor de Tecnologia e Inovação do Grupo URBS, Henry Jennings Corrêa, explicando as possíveis causas do aumento. Ainda segundo o especialista, com a forte crescente de lançamentos e a reforma tributária, o aumento esperado nas locações residenciais deve girar em 5,5% e nas locações comerciais podem ultrapassar 7% em 2025.

De acordo com o Censo realizado em 2022, dos 72 milhões de domicílios ocupados para moradia, 51,6 milhões (71%) são próprios. Outros 16 milhões (22%) são alugados. A faixa etária de 25 a 29 anos é a que mais mora de aluguel e chega a 30%. Entre as regiões, o Centro-Oeste concentra o maior índice de pessoas que vivem em imóveis alugados (26,7% da população).

Henry explica que o valor da locação deve ser analisado por tipo de imóvel e região. Em Goiânia, nas regiões mais valorizadas, segundo ele, haverá ajustes refletindo as variações de mercado, juros e inflação. “Os destaques continuam sendo o setor Bueno, devido a localização, variedade de comércio e lazer; o Marista, que é reconhecido pela sofisticação e vida social; e o Jardim Goiás, que também figura com atrativo devido a proximidade ao principal shopping center da capital e a excelente curva de valorização que vem acontecendo nos últimos anos”.

Também é esperado um aumento no número de investidores, que vê o aluguel uma forma de ganhar um extra. “Há também uma parcela significativa de investidores adquirindo essas unidades com o objetivo de alugá-las, embora as taxas de juros elevadas possam restringir o acesso ao crédito para compra de imóveis. O setor imobiliário é tradicionalmente visto como uma proteção contra a inflação, com os valores de aluguéis tendendo a acompanhar os índices inflacionários. O investimento para locação é impulsionado pela atratividade de Goiânia para novos moradores, que procuram setores mais tradicionais”, diz Henry.

As locações de alto padrão tem apresentado crescimento relevante na capital goiana, segundo o especialista do Grupo URBS. Estes produtos, afirma Henry Corrêa, oferecem sustentabilidade e ótima infraestrutura que atraem inquilinos que buscam experiências exclusivas. “Já na locação comercial, temos uma crescente do BPS (Built to Suit) e BTR (Build to Rent), que resultam em projetos comerciais para contratos de longo prazo oferecendo comodidades compartilhadas que atraem inquilinos e agregam valor ao imóvel”.

 

 

 

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