Marina Ruy Barbosa acaba de entrar para a história da moda e do entretenimento global ao se tornar a primeira atriz brasileira a estampar a capa da revista V MAGAZINE, uma das publicações mais influentes do universo fashion internacional. O feito marca não apenas um reconhecimento à sua carreira de mais de 20 anos nas artes cênicas, mas também a consolidação de sua presença como empresária e ícone de estilo no cenário global.
A edição V154 – Summer 2025, que chega às bancas da América, Europa e Ásia no próximo dia 9 de maio, apresenta um editorial exclusivo fotografado no Rio de Janeiro. Sob direção criativa de Stephen Gan e styling assinado por Nicola Formichetti — conhecido por trabalhos com nomes como Lady Gaga —, as imagens celebram a sofisticação, a brasilidade e a elegância atemporal que projetaram Marina além das fronteiras nacionais.
“Sempre tive orgulho de minhas raízes. Cresci diante das câmeras, mas o tempo me trouxe a maturidade de construir a minha própria narrativa, longe de rótulos. E essa capa representa isso: é o Brasil em mim, dialogando com o mundo”, declarou a atriz em entrevista conduzida por Mathias Rosenzweig, um dos nomes mais prestigiados da imprensa cultural norte-americana.
Projeção internacional e identidade brasileira
A publicação, fundada em 1999, tem como tradição destacar personalidades que influenciam profundamente os rumos da cultura pop e das tendências visuais. Já passaram por suas capas nomes como Madonna, Lady Gaga, Penélope Cruz, Dua Lipa, Anne Hathaway e Lisa (BLACKPINK). A escolha de Marina — em um momento de visível internacionalização de sua carreira — é uma aposta na força de uma nova geração de talentos brasileiros que dialogam com o mundo sem abrir mão de sua identidade.
A matéria de capa detalha o processo de amadurecimento de Marina, que hoje, aos 29 anos, transita com naturalidade entre os papéis de atriz, empresária de moda e símbolo de uma geração que se reinventa. Segundo a revista, ela representa “uma mulher que escolheu guiar sua trajetória por suas próprias regras — com estética apurada, carisma global e sensibilidade local”.
Construção de imagem e poder de mercado
A presença de Marina na capa da V MAGAZINE não é apenas uma conquista pessoal, mas também um indicativo do crescente interesse do mercado internacional por figuras brasileiras que conciliam sofisticação estética e protagonismo empresarial. Além de seu trabalho como atriz, ela é fundadora de uma marca própria de moda e tem acumulado parcerias com grandes maisons internacionais.
De acordo com a consultora de imagem Laura Paredes, a escolha da V reflete o movimento de “expansão da influência de ícones sul-americanos no mercado de luxo, num momento em que a moda busca novas narrativas e diversificação geográfica real”.
Para o crítico cultural Eduardo Mendonza, Marina “entende a lógica do mercado e se posiciona com inteligência: não vende apenas roupas ou roteiros, mas um lifestyle que une autenticidade, elegância e autonomia feminina”.
Uma nova fase da carreira
A capa e o editorial são vistos como uma espécie de rito de passagem simbólico. A direção de arte, comandada por Jean Labanca, buscou mesclar elementos visuais do Rio de Janeiro com uma atmosfera global, resultado amplificado pelo trabalho do fotógrafo Lufré e pela beleza assinada por Claudio Belizario (cabelo e maquiagem) e Danielle Costa Pinheiro da Cruz (manicure).
O lançamento da revista também coincide com novos projetos da atriz no exterior, ainda mantidos em sigilo. Segundo Renata Loureiro, especialista em cultura midiática, “a visibilidade em uma publicação como a V é, historicamente, o primeiro passo para campanhas internacionais de alto impacto e papéis em produções globais”.
Distribuição e repercussão
A edição de verão da V MAGAZINE poderá ser adquirida nas principais capitais da moda, incluindo Nova York, Paris, Milão e Tóquio. A revista também estará disponível por meio de seu e-commerce oficial.
Para Marina, trata-se de um ponto de inflexão. “Essa capa não é apenas sobre mim. É sobre o Brasil, sobre as mulheres que sonham grande, e sobre como podemos — sim — ocupar as capas que antes pareciam impossíveis”, afirmou, emocionada.