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Fica 2025 começa nesta terça com investimento recorde

Festival é hoje considerado o maior da América Latina e também um dos maiores do mundo na temática ambiental

 

O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2025), que será realizado de 10 a 15 de junho na Cidade de Goiás, chega à sua 26ª edição com investimento recorde. Serão R$ 6,1 milhões destinados à realização do evento neste ano, consolidando-o como um dos maiores de sua história. Desde 2019, o Governo de Goiás já investiu mais de R$ 24 milhões no festival, o que permitiu a ampliação da programação, aumento das premiações, garantia de pagamento em dia a artistas e avanços nas áreas social, cultural e ambiental.

“O aporte financeiro cada vez mais robusto feito pelo governador Ronaldo Caiado tem possibilitado um crescimento expressivo do festival, além de resgatar a credibilidade de artistas e produtores e atrair destaques internacionais. Aliás, vale mencionar que, após a pandemia, temos estabelecido parcerias inéditas e importantíssimas para o Fica com instituições como a Funai, a Fiocruz e a Unesco”, afirma a secretária de Cultura do Estado de Goiás, Yara Nunes.

Além do impacto cultural, o festival também traz benefícios diretos à economia local. A cada R$ 1 investido, R$ 3 retornam em forma de movimentação econômica para a Cidade de Goiás, impulsionando o turismo, a geração de emprego e renda. O Fica também promove ações permanentes, como a recuperação da nascente do Chapéu do Padre e doações de lixeiras e insumos voltados à preservação ambiental.

Criado em 1999 como uma ferramenta para impulsionar o título de Patrimônio da Humanidade à Cidade de Goiás, o qual foi concedido em 2001 pela Unesco, o Fica chega à sua 26ª edição tendo sido interrompido somente em 2019 devido às dívidas de premiações de 2018 e pendências de outros anos.

“Com responsabilidade fiscal, providenciamos o pagamento de dívidas dos anos anteriores em um total de R$ 70 milhões e, mesmo em período de pandemia da Covid-19, conseguimos realizar o festival em formato virtual em 2020, de forma híbrida em 2021, com investimento de R$ 1,5 milhão; e já totalmente presencial em 2022, com investimentos de mais de R$ 5 milhões. Neste ano, foram mais de R$ 6,1 milhões destinados ao Fica, o maior valor de toda a sua história”, comentou Yara.

História

Com foco na arte, educação e ativismo, o Fica é, hoje, um festival consolidado e de prestígio internacional, sendo considerado o maior festival de cinema da América Latina e um dos maiores do mundo com a temática ambiental. Este ano, foram mais de 1.446 filmes de 88 países – outro recorde a ser comemorado.

Durante suas edições, recebeu a participação de importantes personalidades do cinema, como os cineastas Fernando Meirelles, Arnaldo Jabor, Luiz Bolognesi, Laís Bodanski, João Batista de Andrade, Lauro Escorel, Eduardo Escorel, José Wilker, Cacá Diegues, Vincent Careli, Walter Carvalho, Pedro Rovai, Vladimir Carvalho e João Moreira Salles. Já entre os convidados ambientalistas, um nome de destaque é o do ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, além de Fernando Gabeira e Ailton Krenak.

Vale ressaltar que, o Fica contabiliza, até 2024, mais de dez mil filmes inscritos e mais de 700 filmes selecionados. Importante ressaltar, a valorização dos artistas e outros nomes de prestígio que sempre homenageia ano após ano: Acary de Passos Oliveira, Carmo Bernardes, Cora Coralina, João Bênnio, José Petrillo, Wolf Jesco Von Puttkamer, Antônio Poteiro, Ana Maria Pacheco, Washington Novaes, Elder Rocha Lima, Cleber Gouveia, Goiandira do Couto, Gustav Ritter, Octo Marques, Veiga Valle, Paulo Bertran, José Mendonça Teles, Rodrigo Godá, Pitágoras, Marcelo Solá e outros.

Fica 2025

Com a temática “Cerrado: a Savana Brasileira e o Equilíbrio do Clima”, o Festival chega com uma programação robusta que conta com a exibição de filmes, debates, oficinas, shows, exposições artísticas e atividades culturais paralelas.

Destaque para o II Fórum Infantil de Meio Ambiente e para os homenageados: a artista visual Selma Parreira, o estilista Ronaldo Fraga e os cineastas Éric Rassi e Cris Miotto. As premiações destinadas a este ano somam mais de R$ 220 mil em prêmios que variam entre R$ 5 mil e R$ 35 mil, contemplando produções nacionais, internacionais, goianas, vilaboenses e de povos originários e tradicionais.

O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental é realizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com correalização da Universidade Federal de Goiás (UFG) e apoio de parceiros como a prefeitura da cidade de Goiás, o Goiás Social, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Goiás (IFG – Campus Goiás) e Sesc Goiás.

Também conta com a adesão de importantes parceiros globais, tais como: Unesco, The Nature Conservancy Brasil, MapBiomas, Museu do Índio (Funai), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Fiocruz, entre outros.

 

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