O funcionamento do transporte coletivo em Goiânia e na Região Metropolitana pode ser afetado nesta sexta-feira, 27 de junho de 2025. O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (SindColetivo) anunciou que a categoria aprovou, em assembleia, a realização de uma paralisação após impasse nas negociações salariais.
De acordo com o sindicato, a proposta apresentada pelos empregadores previa um reajuste salarial de 4,86% correspondente à reposição inflacionária, somado a um ganho real de 0,5%, totalizando 5,36%. No entanto, a proposta foi rejeitada pelos trabalhadores, que consideraram o percentual insuficiente diante das demandas da categoria.
A decisão de cruzar os braços ocorre em um momento de intensa movimentação nos bastidores do transporte público, que atualmente atende cerca de 510 mil passageiros por dia por meio de aproximadamente 275 linhas de ônibus em Goiânia e cidades vizinhas.
O Sindicato das Empresas de Transporte Público de Goiânia e região Metropolitana (SET), divulgou nota em que afirma ter tomado conhecimento do indicativo de greve pela imprensa. A nota reitera ainda que a entidade deseja continuar as negociações na busca de uma solução.
Confira a nota na íntegra
O Sindicato das Empresas de Transporte Público de Goiânia e região Metropolitana (SET), informa que
tomou conhecimento pela imprensa sobre o indicativo de greve do Sindcoletivo.
O SET reafirma o interesse em continuar as negociações na busca de uma solução. Além disso, entende
que qualquer tipo de paralisação no transporte público vai prejudicar diretamente o usuário do
serviço. E, portanto, não vê neste o melhor caminho.
É importante lembrar que nos dois últimos anos as empresas concederam ganhos reais significativos
para a categoria. E que, mesmo neste ano, um ano desafiador por conta dos altos investimentos na
qualidade do transporte, – com frota 100% nova, reformas de estacoes e terminais, pontos de parada
entre outros – se propôs a conceder reajuste com ganho real, acima da inflação.
Haverá uma reunião para mediação deste caso esta semana no Tribunal Regional do Trabalho (TRT)
onde o SET espera que tudo isso seja considerado e que se possa chegar a um acordo para impedir
qualquer paralisação.
