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Após caso de gripe aviária, 16 países suspendem restrições à carne brasileira

Brasil registrou primeiro caso em estabelecimento comercial em maio

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou, por meio de nota divulgada nesta terça-feira (24), que 16 países retiraram as restrições à importação de carne de aves do Brasil, após o registro de um caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul.

Entre os países que suspenderam as restrições estão Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã.

No último dia 18, o Brasil voltou a ser considerado livre da influenza aviária, após cumprir os protocolos internacionais que preveem, entre outras medidas, um período de 28 dias sem novos registros da doença em granjas comerciais.

O único caso confirmado em estabelecimento comercial foi registrado no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, no dia 16 de maio. A confirmação da infecção ocorreu em 22 de maio, após a conclusão do processo de desinfecção da granja afetada.

Atualmente, 14 países, além da União Europeia, mantêm embargo total à exportação de carne brasileira. Outros 19 países, além do Reino Unido, estão com a suspensão restrita à carne proveniente do Rio Grande do Sul. Catar, Emirados Árabes e Jordânia estão com a exportação suspensa apenas para produto oriundo do município de Montenegro.

O ministério informou que segue em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores para fornecer todas as informações técnicas necessárias sobre o caso.

“As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível.”

O que é a gripe aviária?

A influenza aviária, conhecida popularmente como gripe aviária, afeta principalmente aves, mas já foi registrada também em mamíferos, incluindo bovinos.

A transmissão ocorre pelo contato direto com aves infectadas, além da exposição a água e materiais contaminados.

Embora os casos em humanos sejam raros, a orientação é que a população se mantenha informada e adote as medidas preventivas recomendadas pelas autoridades sanitárias.

De acordo com o Ministério da Agricultura, o consumo de carnes e ovos continua seguro, desde que os alimentos sejam devidamente preparados.

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