O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,26% em junho, desacelerando em relação a maio, quando a variação foi de 0,36%.
No acumulado do trimestre, o IPCA-E ficou em 1,05%, praticamente em linha com os 1,04% registrados no mesmo período de 2024. Já nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,27%, abaixo dos 5,40% observados no período imediatamente anterior. Em junho de 2024, o índice havia sido de 0,39%.
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete registraram alta em junho. O destaque foi para o grupo Habitação, que subiu 1,08% e teve o maior impacto individual no índice (0,16 p.p.), puxado principalmente pelo aumento na conta de energia elétrica residencial, que avançou 3,29% e sozinha respondeu por 0,13 ponto percentual da inflação do mês. A alta se deve à entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 1, que impõe cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, além de reajustes aplicados em algumas capitais:
- Belo Horizonte: +7,36% (vigência a partir de 28 de maio)
- Recife: +3,33% (a partir de 29 de abril)
- Salvador: +2,07% (a partir de 22 de abril)
- Fortaleza: redução de -1,68% (a partir de 22 de abril)
Os dados do IPCA-15 referem-se ao período de 16 de maio a 13 de junho de 2025, sendo comparados com os preços vigentes entre 15 de abril e 15 de maio de 2025.