Casal é preso pela segunda vez, agora no Paraná, por estelionato e lavagem de dinheiro
Edna Barbosa
A Operação Sem Fronteiras, realizada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio da 2ª Promotoria de Justiça de Goiatuba, e do Paraná (MP-PR) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Foz do Iguaçu, cumpriu nesta terça-feira, 16, dois mandados de prisão, contra Milton Gomes e Bianca Cruz Martinez.
Os dois foram presos em flagrante, em Goiatuba, no ano passado, com documentos falsos e dinheiro escondido no corpo. O promotor de Justiça Rômulo Corrêa de Paula, informou que as ações cumpriram ordem de busca e apreensão para colher elementos de convicção aptos a comprovar delitos já imputados ao casal e novos delitos que eventualmente estavam praticando.
Entenda o caso
O casal, Milton Gomes e Bianca Cruz Martinez foram presos, no dia 5 de maio de 2020, na BR-153, no município de Goiatuba, por ocultação da origem de propriedade de um veículo Toyota Hilux SW4, bem como um grande quantidade em dinheiro que estava escondido no carro e parte dele pregada no corpo da mulher e de outras duas pessoas que estavam no veículo. Também foram apreendidos com o casal dois cheques no valor nominal de R$ 250 mil cada um e 2 cartões de crédito falsos em nome de Mateus Queiroz.
No momento da abordagem, Milton Gomes apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em nome de Mateus Queiroz, enquanto Bianca Cruz Martinez utilizava uma Carteira de Identidade, emitida no Estado do Pará, em nome de Bianca Martinez. Documentos esses, que de acordo com a polícia, são falsos.
Depois da prisão, foi detectado que Milton Gomes já possuía mandado de prisão expedido pela Justiça Estadual de São Paulo, na comarca de Urânia, pelos crimes de estelionato e extorsão.
Apreensões
Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, foram encontrados dinheiro, jóias e documentos falsos. Entre os objetos estão: dois veículos, um mustang e uma sw4. Dólares em espécie, reais também em espécie, jóias em ouro, documentos de penhor de jóias, documentos falsos e cartões de crédito em nomes falsos.
O Ministério Público de Goiás informou que, posteriormente, a Justiça concedeu-lhes medida cautelar alternativa à prisão, consistente no monitoramento por tornozeleira eletrônica. Porém, eles descumpriram as regras do sistema de monitoramento e, por esse motivo, em 23 de outubro do ano passado, tiveram o benefício revogado e a prisão decretada.
Foto: Divulgação / MP-GO