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Anápolis criou mais leitos exclusivos de UTI por habitante que Aparecida

Da Redação

Proporcionalmente, Anápolis é o município goiano que mais abriu leitos exclusivos para os seus moradores. Desde março de 2020, quando o primeiro caso foi confirmado na cidade, o prefeito Roberto Naves (PP) ampliou o sistema municipal de saúde com 93 novos leitos de UTI’s, exclusivos para os anapolinos vítimas da Covid-19. 

O número é muito expressivo, se comparado a outros grandes municípios do Estado. Aparecida de Goiânia, por exemplo, onde o prefeito Gustavo Mendanha (MDB) vive apregoando um desempenho alegadamente excepcional na Saúde, tem 200 mil habitantes a mais do que Anápolis, mas abriu durante a pandemia apenas 140 novos leitos de UTI para atender a própria cidade e ainda municípios da região, o que, proporcionalmente, a deixa muito atrás de uma cidade demograficamente menor como Anápolis. 

E ainda há uma vantagem extra, no caso de Anápolis: a Secretaria municipal de Saúde pode utilizar os 93 novos leitos apenas para moradores da cidade, já que foram custeados totalmente com recursos municipais.

O investimento desses leitos ultrapassou R$ 27 milhões. Em média, um leito de UTI custa em torno de R$ 1.850,00 por dia. Para abrigar boa parte dessa estrutura, dois hospitais foram inaugurados durante a pandemia. O primeiro, Norma Pizzari Gonçalves, aberto ainda em março de 2020, conta hoje com 22 leitos de UTI. Já na semana passada, a prefeitura inaugurou o Hospital Alfredo Abrahão, que abriga mais 20 leitos de UTI. Além das duas unidades, cinco UBS´s foram transformadas em Unidades de Referência para o Coronavírus, tornando-se portas de entrada para pacientes com sintomas da Covid-19.

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