“Todos que infringirem a lei serão presos”, diz Caiado sobre festas
O governador Ronaldo Caiado enfatizou nesta segunda-feira (29/03), em entrevista à TV Record, que tanto a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) quanto a Polícia Militar (PM-GO), e suas respectivas áreas de inteligência, atuam no combate a eventos e festas clandestinas em todo o Estado. “Todos aqueles que infringirem a lei e que atentarem contra a saúde pública, promovendo eventos e festas, serão presos”, afirmou.
Caiado citou decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que punem de forma severa os responsáveis pela organização desses eventos, que estão atualmente proibidos em virtude do alto índice de disseminação da Covid-19 e ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Goiás. “Os que estão presentes [nas festas] terão que ir à delegacia e responderão processo. Mas os responsáveis [pela organização] terão um tratamento diferenciado no sentido de terem pena e período de prisão por maior tempo”, informou.
Ainda durante a entrevista, o governador pediu que as pessoas se conscientizem sobre a importância de manter o isolamento social. “A contaminação de jovens aumentou em 500%. É algo que realmente nos preocupa muito até que se consiga ter uma queda significativa do processo de contaminação”, concluiu. A recomendação é que seja mantido o uso de máscaras faciais, de preferência as que têm maior proteção, como a N95; a higienização das mãos, com lavagem e álcool em gel; e o distanciamento social.
Reabertura do comércio
Caiado também explicou que haverá reabertura do comércio a partir da próxima quarta-feira (31/03), mas dentro dos protocolos sanitários para que não haja aumento na disseminação do coronavírus. “Cumpriremos nossa palavra. Mas pedimos, de antemão, que as pessoas, por favor, se conscientizem, e que façam o período de 14 dias de abertura dentro dos critérios que estão pré-definidos no decreto”, disse.
O governador disse que, juntamente com o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, vai solicitar que os comerciantes façam escalonamento de abertura para não sobrecarregar o transporte coletivo. “Não tem porque todo mundo querer começar [a atividade] às 8h”.