André Fortaleza presta contas e garante que o Legislativo avançou, com economia
Ana Paula Arantes
O presidente da Câmara Municipal de Aparecida, vereador André Fortaleza (MDB), durante a sessão ordinária de ontem, terça-feira, 6, apresentou um balanço das principais ações realizadas no 1º trimestre de sua gestão. André Fortaleza garantiu que foi possível, inclusive, economizar recursos, em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a uma redução de gastos da ordem de R$ 249 mil reais.
“Tive que ser duro para fazer essa economia”, explicou. Até o final da sua gestão, em 2022, ele pretende ainda economizar até R$ 3 milhões, dinheiro que será aplicado na construção da nova sede do Legislativo aparecidense.
“E isso considerando que o nosso duodécimo teve uma queda de R$30 mil reais ao mês, ou R$ 600 mil/ano, mas graça a Deus, acreditem, não estou sentindo falta desses 30 mil. É assim que eu trabalho. Se a arrecadação caiu, quem tem que se adequar sou eu. A verdade é que o comércio não vende, está com dificuldades, ninguém está funcionando normalmente”, opinou.
Segundo o presidente, mesmo com redução de despesas, houve melhorias na estrutura física da Câmara, que ganhou um amplo estacionamento sem ônus para a Casa e um refeitório com 6 mesas e capacidade para 24 pessoas. Foi feita ainda a reforma da recepção, com intuito de melhorar as condições de trabalho, da espera e da segurança para quem vai ao Legislativo, com ar condicionado e controle de entrada.
André Fortaleza também reestruturou e alocou os departamentos de Recursos Humanos e Financeiro na sede atual da Câmara, facilitando para funcionários e vereadores o desenvolvimento de suas atividades. O serviço de manutenção do prédio passou a ser mais frequente e de maior eficiência, como pode ser constatado, principalmente, em relação ao ar condicionado.
Por meio de doação do TRT da 18ª Região, através do desembargador Paulo Pimenta e do diretor-geral, Ricardo Lucena, a Câmara adicionou mais um veículo à sua frota e aparelhos eletrônicos, que suprirão demandas antigas do Poder Legislativo. Através de convênio com o IEL, serão admitidos 52 estagiários, sendo dois para cada Gabinete e dois para a Presidência. Houve ainda um aumento de 4 para 7 funcionários de serviços gerais, porém sem aumento de custo contratual.
Aumento do efetivo da Guarda Civil Municipal na proteção do patrimônio público. Anteriormente, apenas um servidor ficava fixo na recepção. Hoje, além do posto fixo, ainda temos outro Guarda responsável pela ronda predial. Durante os três primeiros meses do ano nenhuma sessão foi encerrada por falta de quórum, de tal forma que foram realizadas todas as 27 sessões legislativas previstas para o período ou 9 por mês.
E com a presença assídua dos vereadores, André Fortaleza contou que foram aprovadas importantes matérias, tanto de autoria do Poder Executivo, quanto da própria Câmara, tais como o projeto que ratifica o protocolo de intenções firmado entre os municípios brasileiros, com a finalidade de adquirir vacinas para combate à pandemia do coronavírus; a compra de medicamentos, insumos e equipamentos na área da saúde; e o projeto que institui e define diretrizes para a Política Pública “Menstruação Sem Tabu”, que visa a conscientização sobre a menstruação e a universalização do acesso a absorventes higiênicos em Aparecida.
“Falem o que quiserem, mas Caiado tem firmeza”
O presidente da Câmara Municipal de Aparecida, vereador André Fortaleza (MDB), fez um balanço do primeiro trimestre da sua gestão durante e aproveitou para avaliar o desempenho do governador Ronaldo Caiado na liderança das ações contra a pandemia do novo coronavírus em Goiás.
“Eu tenho admiração pelo governador, ele é firme. Falem o que quiserem, mas Ronaldo Caiado é firme. Como faríamos numa situação dessas? Será que algum gestor como nosso governador ou como o prefeito Gustavo Mendanha queria que nosso comércio fechasse?”, indagou André Fortaleza.
O presidente da Câmara aparecidense disse ainda acreditar que os gestores não estão contra os comerciantes, mas que a paralisação da economia é uma forma de segurar as pessoas em casa. “Nenhum gestor quer abrir mão de receita, deixando o Estado ou o município sem produzir. Mas pensando em salvar vidas, o único jeito de segurar as pessoas em casa é fechar o comércio”, acrescentou.
“Admiro e valorizo os políticos que não temem falar a verdade em momentos tão difíceis como os atuais. Eu dou valor aos políticos que falam o que o povo não quer ouvir. Agora quando vejo politiqueiros com o discurso que tem que abrir, com os hospitais lotados, eu não posso concordar. Eu queria arrumar um mecanismo para segurar o povo nas suas casas. Se o povo cumprisse as regras com rigor, o comércio poderia abrir, mas não é essa a realidade”, frisou. (A.P.A.)
Foto: Michel Abdallah