SindSaúde volta a se reunir em frente à prefeitura em busca de respostas
O procurador-geral do município, Fábio Camargo, e o secretário da Fazenda, André Rosa, receberam interlocutores do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (SindSaúde) na última terça-feira, 25. A reunião fez parte das diversas tentativas do sindicato de negociar demandas, como o pagamento da reposição salarial (data-base) e o cumprimento integral do plano de carreira.
Na última quarta- feira, 26, a categoria voltou a se reunir em frente à prefeitura, na Cidade Administrativa. Em assembleia, eles deliberaram a possibilidade de novas mobilizações na cidade. A secretária -geral do SindSaúde, Flaviana Alves, falou ao Diário de Aparecida que as respostas dos auxiliares foram superficiais. Segundo ela, os debates deixaram margem para uma nova insistência nas teses defendidas pela classe. Uma delas é que o sindicato considera possível o pagamento da data-base, congelada desde o ano passado.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem defendido que o seu plano de cargos e salários está em conformidade com a legislação e acordos coletivos vigentes e que não foi possível realizar a correção da data-base de 2020 em virtude da Lei Federal n° 173/2020. No entanto, para o SindSaúde, a proibição da referida lei seria apenas em relação à concessão de data-base acima do índice da inflação.
Novo encontro
No dia 7 de junho haverá nova reunião, quando, segundo Flaviana Alves, serão postos em pauta o pagamento da data-base de 2020 e 2021; progressão de carreira, e o pagamento do piso salarial dos Agentes de Saúde (ACS) e de Endemias (ACE), que hoje está em R$ 1.550, e o plano de carreira deles.
“Como de costume, um dia após esta nova reunião, teremos assembleia [08/06] com as lideranças e profissionais da saúde, onde será decidido se haverá nova manifestação ou indicativo de greve. As decisões terão como premissas o progresso da reunião do dia 7 com os secretários municipais”, antecipou Flaviana Alves.
