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Editorial do Diário de Aparecida: Em 1º lugar, as mulheres

O governador Ronaldo Caiado tem se manifestado com constância, desde que assumiu o seu mandato, para defender uma tese que merece o apoio da sociedade: agressores de mulheres deveriam ser proibidos de exercer cargos públicos até que haja um processo de recuperação, com devida confirmação de que a pessoa esteja pronta para exercer uma função nos serviços da administração federal, estadual ou municipal.

“Eu sou intransigente em relação a isso. O cidadão que pratica esse crime, dentro da minha lógica de raciocínio, não pode, por exemplo, ser funcionário público. A exclusão desse cidadão da função de servidor público supera qualquer norma constitucional de estabilidade. Não tem estabilidade para quem quer amanhã usufruir da sua condição, seja ela do cargo que ocupa, a condição financeira ou condição física de superioridade para poder atingir sua parceira”, diz, coberto de razão, o governador.

É fato que a violência e o preconceito contra o sexo feminino ainda persistem no Brasil e exigem um enfrentamento firme e rigoroso não só por parte das autoridades, como também de todos que de alguma forma possam ajudar nesse propósito, mas com a liderança das autoridades constituídas – caso de Caiado e da primeira–dama Gracinha, que transformaram o apoio às mulheres vítimas de ofensa de todo tipo em política institucional do governo de Goiás.

Somos hoje o Estado com mais ações do Poder Público para promover a defesa e a segurança das mulheres, em especial depois da posse do atual governo, que tem se empenhado em avançar com essa política com uma intensidade nunca vista antes. Como diz o governador, “aqui em Goiás, em briga de homem e mulher, nós metemos algema”, frase que se converteu em dístico da atuação contra os covardes que fazem das mulheres as suas vítimas.

Como repete Gracinha, “não podemos nunca aceitar que uma pessoa seja constantemente violentada e tenha seu corpo violado dentro de sua própria casa, por entes de sua própria família, pelo simples fato de ser mulher. Devemos tomar isso como uma agressão a toda nossa sociedade. Toda mulher merece ter acesso à educação, saúde, a uma vida digna. Toda mulher merece ter a chance de viver sua vida como quiser, ter filhos, ou não, ter uma carreira, ou não. Mas ter a chance de sonhar e de ser feliz”. É esse o avanço de que necessitamos

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