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Republicanos quer ampliar bancada na Câmara Federal

A orientação do presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira, é no sentido de que o partido em Goiás lance chapa forte para conquistar duas ou três cadeiras à Câmara Federal. Além do deputado federal João Campos, o Republicanos vai lançar o pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Jeferson Rodrigues, atual deputado estadual, à Câmara Federal.

João Campos busca fortalecer sua pré-candidatura ao Senado Federal, mas, em abril do ano que vem, se perceber que o projeto seria um risco, ele pode recuar para concorrer a novo mandato de deputado federal. Portanto, integrar chapa majoritária da coligação de Ronaldo Caiado não é questão sine qua non para o Republicanos. É melhor um pombo na mão do que dois voando, diz o velho ditado.

Qualquer partido busca maior representatividade no Congresso Nacional para se cacifar junto ao governo federal com indicação de ministros e aumentar a fatia do Fundo Partidário. O Republicanos, através da direção nacional, sabe que é mais fácil conquistar duas cadeiras à Câmara do que uma ao Senado, em Goiás. Existe a expectativa de que, a qualquer momento, Ronaldo Caiado, Rogério Cruz, João Campos e Jeferson Rodrigues, caciques do Republicanos, se sentem à mesa para discutir alianças para o pleito de 2022. O primeiro passo foi dado por Rogério Cruz.

O governador não quer antecipar definições, o que ocorrerá somente em abril do ano que vem, com a vigência da “janela partidária”, que mexe com o jogo político no Estado, mas sinaliza que deseja conversar com os cardeais do Republicanos. Coordenadores políticos da Igreja Universal do Reino de Deus e do Paço Municipal avaliam que a presença do Republicanos em uma aliança com a oposição centro-liberal – PSDB, Patriota e Progressistas – pouco acrescentaria aos projetos eleitorais do partido, principalmente para a conquista de duas cadeiras de deputado federal. Uma eleição para o Senado seria ainda mais difícil, analisam.

Os membros do Republicanos também não se entusiasmam com o projeto da oposição de lançar candidato próprio ao Palácio das Esmeraldas, pois, segundo eles, os nomes apresentados – Jânio Darrot (Patriota), Marconi Perillo (PSDB), Gustavo Mendanha (MDB) e Sandro Mabel (MDB) – não evidenciam competitividade. Lembram que Daniel Vilela (MDB), que concorreu em 2018, já descartou a possibilidade de disputar a sucessão estadual em 2022.

Os cardeais do Republicanos sustentam que o caminho natural é fechar aliança com DEM por várias razões, entre elas a de que o governador Ronaldo Caiado está muito bem avaliado perante o eleitorado goiano, conforme atestam diversos institutos de pesquisas sobre intenções de votos. (H.L.)

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