Aparecida

Editorial do Diário de Aparecida: Mais apoio à economia

O Estado de Goiás vem registrando um portentoso movimento de recuperação da economia, após o choque brutal do primeiro ano da pandemia do novo coronavírus – que desacelerou a atração de novos investimentos empresariais e a expansão dos atuais.

Isso tanto é verdade que o mês de junho foi o que apresentou o maior número de criação de empreendimentos, quando comparado com os últimos 5 anos, conforme dados oficiais da Junta Comercial e da Secretaria estadual da Indústria & Comércio.

É uma boa notícia, mostrando a qualidade do ambiente de negócios encontrado em Goiás e também, por outro lado, o constante aperfeiçoamento da mão de obra goiana, digamos assim, cuja formação profissional acaba de receber estímulos relevantes com o pacote social recém-lançado pelo governador Ronaldo Caiado (que prevê apoio financeiro a quem cursar o ensino técnico especializado).

Ressaltamos que Aparecida, hoje o 3º maior PIB municipal do Estado, atrás de Goiânia e Aparecida, também tem um parque industrial expressivo, principalmente nos seus polos empresariais, porém carente de políticas específicas de incentivo ao seu crescimento, como, com frequência, têm reclamado com razão as lideranças dos órgãos de classe que atuam no município, como a ACIAG e a ACIRLAG.

Nesse sentido, a timidez da ação do prefeito Gustavo Mendanha chama a atenção. Desde que a pandemia começou, nunca mais se falou em atração de empresas e menos ainda em qualquer programa especial para propiciar a volta da normalidade para a economia e a retomada do seu ciclo, que deveria ser contínuo, de geração de renda e empregos.

O que existe é uma omissão total e absoluta, com o prefeito abandonando Aparecida aos cuidados dos seus secretários para viajar a outras cidades, em horário de expediente, para, como ele mesmo propaga, articular as eleições do ano que vem, inoportunamente, acreditamos, já que estão muito distantes no calendário.

O que Aparecida mais necessita é se livrar do modorrento “mais do mesmo” que hoje vigora. Deixar a letargia administrativa que tomou conta da prefeitura para voltar aos tempos de dinamismo que foram a marca de prefeitos como Ademir Menezes e Maguito Vilela, administradores de mãos cheias que fizeram gestões que deveriam servir de modelo e exemplo para o jovem, inexperiente e imaturo Mendanha.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo