Editorial do Diário de Aparecida: Tecnologia na Educação
Começou por Aparecida o programa de distribuição de notebooks para os alunos da rede estadual de ensino, que deverá entregar, na sua primeira etapa, 60 mil equipamentos destinados a facilitar o processo de aprendizagem dos jovens estudantes de Goiás.
Esse projeto foi anunciado repetidamente durante os 20 anos em que o PSDB e suas legendas subsidiárias estiveram no poder, sem nunca passar do campo das promessas. Agora, está se transformando em realidade, como produto da recuperação da capacidade de investimento do Estado, depois do bem-sucedido trabalho de saneamento financeiro promovido pelo governador Ronaldo Caiado.
A pressão em relação ao uso da ciência da computação se faz cada vez mais evidente em todas as áreas, e isso não é diferente na Educação. A todo o momento, os professores sentem que quem não for capaz de usar a informática como instrumento para o ensino-aprendizagem estará fora do mercado de trabalho no futuro. É a esse desafio que o programa de notebooks para estudantes de Caiado quer dar uma resposta.
O compromisso assumido pelo governador, que ele mesmo gosta de relembrar sempre, é de fazer da rede estadual de ensino de Goiás a melhor do País, com escolas das quais as famílias, os alunos e os professores se orgulharão, pela qualidade e disponibilidade de recursos. Nesse sentido, são notáveis os passos já dados, como a valorização salarial dos profissionais, auxílios como o pagamento mensal da conexão com a internet e agora o acesso a computadores, dentro de uma escalada que revela a disposição para alcançar o objetivo pretendido – que é de melhorar a formação dos mais de 500 mil alunos dos colégios mantidos pelo Estado.
Goiás dá um exemplo não só para o resto do País, como também internamente, mostrando aos prefeitos que esse programa poderia e deveria ser executado também nas escolas municipais. O programa de Caiado, significativamente, foi iniciado por um colégio militar situado em Aparecida, onde o prefeito Gustavo Mendanha apregoa diariamente a sua modernidade, mas mantém as estruturas que administra mergulhadas no arcaísmo e no atraso, em especial a educação municipal – hoje longe de qualquer processo de modernização. É o caso de perguntar ao prefeito: seus filhos estudam nas escolas públicas de Aparecida?