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Com um passado de glórias, futuro do aniversariante SBT é preocupante

Amanhã, quinta-feira, é o dia do aniversário do SBT. 40 anos. Uma história que começou em 19 de agosto de 1981, quando, pela primeira vez, um profissional do mercado, o apresentador Silvio Santos, chegou a dono de uma rede de televisão. Uma conquista para todos nós.
E também uma história de crescimento, com a sua rede de emissoras se ampliando rapidamente, graças ao trabalho que profissionais competentes realizaram desde os estúdios da Vila Guilherme até chegar às atuais instalações da Anhanguera.
O propósito sempre foi fazer uma televisão de verdade e entender a conquista de bons resultados como simples consequência. E assim foi durante o maior período dessas quatro décadas ou enquanto os seus trabalhos estiveram nas mãos de pessoas como Luciano Callegari, Guilherme Stoliar e José Roberto Maluf, por exemplo.
Um tempo em que tinha-se como obrigação produzir bons conteúdos e alcançar ao menos dois dígitos de audiência, para assegurar necessário faturamento. Uma incumbência que, ao contrário de Globo e Record, deixou de existir no decorrer dos últimos anos.
Hoje, parece, pensa-se exatamente ao contrário e, diferentemente do passado, poucos dos seus atuais produtos chamam alguma atenção do telespectador. Mais que o presente, a preocupação em torno do SBT é o seu futuro. Como será, se assim continuar?

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