“Aparecida não é uma cidade qualquer. Vamos ver se o Mendanha terá coragem de renunciar ao mandato”, avalia o deputado emedebista Humberto Aidar
Expectativa agora é saber se prefeito terá coragem de renunciar ao mandato
Redação Online
Em 2 de abril de 2022, se quiser ser candidato ao governo do Estado, o prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha terá de renunciar ao mandato e, até essa data, também se filiar a um partido político.
Até agora, nada disso é certo. Mendanha, quando perguntado, diz que não tem nenhuma decisão, por enquanto, e que “oportunamente” vai resolver, sequer assumindo publicamente, por ora, que será candidato ao Palácio das Esmeraldas.
Enquanto o governador Ronaldo Caiado, por exemplo, já assumiu que vai disputar a reeleição e trabalha grandes alianças e apoios agregando fatores como insegurança e incerteza – evidentemente prejudiciais – ao seu nome.
“Não sabemos se ele, Mendanha, vai ter essa coragem toda”, avaliou há poucos dias o deputado estadual Humberto Aidar, do MDB, que está prestes a deixar a Assembleia para assumir uma vaga no TCM e será substituído pelo aparecidense Max Menezes, 1º suplente da bancada emedebista.
Aidar se refere à obrigatoriedade de renunciar ao mandato de prefeito para viabilizar juridicamente uma candidatura em 2022, que levaria Mendanha a abandonar ao léu o 3º maior orçamento público estadual (só perde em volume de recursos para o governo do Estado e a prefeitura de Goiânia).
Para o deputado, “Aparecida não é uma cidade qualquer. O que vemos hoje é uma forçação de barra de membros da oposição para que Mendanha deixe a prefeitura de Aparecida”. Mas é óbvio, nota Aidar, que o prefeito está receoso, tanto que se recusa a assumir uma candidatura e adia as decisões o quanto pode.
Uma análise interessante do deputado é que, “quando Lula e Bolsonaro lançarem seus candidatos ao governo em Goiás, Mendanha automaticamente perderá espaço”, já que não estará enquadrado nem em uma nem em outra corrente.