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TV Anhanguera destaca situação trágica da educação infantil em Aparecida

A cidade está também  em 1º lugar, dentre os 246 municípios goianos, como a cidade com o pior atendimento à população infantil quando a oportunidades de educação básica.

O Jornal Anhanguera 2ª Edição veiculou uma reportagem de 7 minutos sobre o levantamento do Instituto Rui Barbosa que apontou Aparecida como o município em pior situação quanto a oferta de vagas em creches para as crianças na faixa etária de zero a 3 anos.

Ancorada por Luciano Cabral, a matéria contou com intervenções da repórter Patrícia Bringel, que inclusive entrevistou a chefe de gabinete da Secretaria municipal de Educação de Aparecida, Fernanda Laura, que admitiu a existência de quase 7 mil crianças na lista de espera para uma vaga na Educação Infantil e falou sobre o que pode ser feito para minimizar esse drama que acomete as famílias aparecidenses de baixa renda.

Segundo Luciano Cabral, a pesquisa do Instituto Rui Barbosa confirma que Aparecida, mesmo na condição de 2º maior centro urbano do Estado, tem menos de 10% das suas crianças com acesso a um lugar nas creches municipais. A cidade está também  em 1º lugar, dentre os 246 municípios goianos, como a cidade com o pior atendimento à população infantil quando a oportunidades de educação básica.

A chefe de gabinete Fernanda Laura disse a Patrícia Bringel que a prefeitura está tentando novos convênios com instituições filantrópicas privadas, para ampliar as vagas, e que existe um planejamento, em fase de engenharia, para a construção de  creches e garantiu que o município atingirá, até 2024, a oferta mínima de vagas para 50% para as crianças, conforme reza o Plano Nacional de Educação.

A repórter Patrícia Bringel entrevistou representantes do Instituto Rui Barbosa, que adicionaram dados mostrando que a situação em Aparecida pode ser ainda mais grave.

“Tem aquelas crianças mais vulneráveis, em situação de maior dificuldade, que moram em lugares mais afastados, cujos pais ou responsáveis nem têm acesso a serviços públicos e sequer buscam a creche. Essas crianças precisam ser identificadas e trazidas para a escola, o que significa que o déficit de vagas é muito maior do que o apurado pela nossa pesquisa”, explicou a especialista em Educação Infantil do instituto, Júlia Klein, concluindo que o número de crianças não atendidas supera o volume das que estão inscritas nas listas de espera.

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