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Governante bem avaliado não perde a reeleição

A teoria é comprovada em todos resultados eleitorais computados desde a década de 1990. 

Um ponto que mexe com a candidatura de Gustavo Mendanha ao governo do Estado é a elevada aprovação do governador Ronaldo Caiado. O cientista político Antônio Carlos Almeida, autor do clássico A cabeça do Eleitor, tem uma tese: governos bem avaliados são inexoravelmente reeleitos. Trata-se de uma teoria comprovada em todos resultados eleitorais computados desde a década de 1990.

Até os entusiastas da candidatura Mendanha reconhecem que a gestão de Caiado tem avaliação positiva a ponto do governador ter se destacado nacionalmente durante a pandemia de covid-19. Médico cirurgião reconhecido na vida privada, Caiado foi um mediador de saúde pública dos governadores junto a um confuso governo federal. Na gestão local, herdou Goiás dos tucanos com R$ 7 bilhões de dívidas imediatas, R$ 20 bilhões de dívidas com o Tesouro Nacional e a Celg vendida.

Indiscutivelmente, interrompeu a eclosão e trouxe nova realidade para o Estado, conforme avaliações independentes como o Ideb, IBGE, Ranking de Competitividade e Atlas da Violência. Em plena calamidade pública, o governador buscou socorro no Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a situação de Goiás e declarou legal o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Resumo da ópera: a grande maioria dos prefeitos optou em declarar apoio a Ronaldo Caiado em 2022.

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