Arnaldo Leite explica ausência na votação que elegeu chapa de Fortaleza na Câmara Municipal

Ana Paula Arantes

A página 4 da Edição 2.843, de 29 de outubro de 2021, do Diário de Aparecida, publicou como matéria correlata, a alegação de que o vereador Arnaldo Leite (MDB), quando estava nomeado na Secretaria Executiva de Mobilidade saiu para substituir a vereadora Valéria Pettersen (MDB) na Câmara Municipal, por ser o suplente, e que deixou nomeada no seu lugar na pasta a sua própria esposa.

Em conversa com o DA na tarde de ontem, 3, Arnaldo Leite explicou que de fato sua esposa trabalhou como coordenadora do Departamento da Igualdade Racial da Prefeitura de Aparecida. Porém, na época, a indicação foi do vice-prefeito Vilmar Mariano (MDB). Ela assumiu em meados do mês de abril de 2020, mas não completou um ano na função e logo foi exonerada.

“Não tenho nada contra André Fortaleza”

Sobre as eleições que culminaram na vitória da chapa de André Fortaleza (MDB) para o biênio vindouro 2023/2023, Arnaldo não concordava com a antecipação da votação, tanto que licenciou-se pacificamente para Valéria Pettersen reassumir e votar em seu lugar. Lembrando ao leitor que Pettersen deixou o cargo para ocupar a Secretaria Relações Institucionais de Goiânia a convite do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

O parlamentar pontuou que inicialmente o seu ponto de vista não se referia à reprovação à eleição, mas sim, a alteração do Regimento Interno para antecipar o processo. Desse modo, por ter se posicionado em desacordo com a mudança, não participou da etapa final de votação. “Não tenho nada contra nosso presidente da Câmara André Fortaleza, pelo contrário, ele faz uma gestão transparente. Sou testemunha de que ele trata todos os vereadores de maneira igual. Sabemos que no Legislativo sempre teve privilégios, mas com André isso não existe. Ressalto que o trabalho dele extraordinário”, colocou. (A.P.A.)