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Mendanha corre o risco de ficar para a história como o prefeito que fez Aparecida andar de marcha à ré

Prefeito já completou 5 anos de gestão sem uma marca para identificar a sua administração, que reduziu em 50% os investimentos no município

Quem construiu o Hospital Municipal de Aparecida, maior estabelecimento do gênero no interior de Goiás? Maguito Vilela.

Quem implantou os eixos estruturantes que deram aspecto de metrópole e dinamizaram o trânsito em Aparecida? Maguito Vilela.

Quem espalhou 6 polos empresariais pela cidade, criando condições para a instalação de centenas de empregos e fizeram a economia aparecidense explodir com a criação de empregos e renda para a população? Ademir Menezes e Maguito Vilela.

O viaduto da Avenida São Paulo, entre os 5 maiores do Estado foi feito com que recursos? Com R$ 13,5 milhões de reais, oriundos de uma emenda orçamentária do então deputado federal Daniel Vilela.

Essas são apenas alguma das obras mais importantes, até hoje, para a população de Aparecida. Nenhuma delas é da responsabilidade do prefeito Gustavo Mendanha, que completa neste mês de fevereiro 5 anos ou 62 meses ou 1.880 dias no comando administrativo do 2º centro urbano mais populoso do Estado.

Não à toa, todos os indicadores apurados por instituições independentes e de credibilidade nacional apontam para uma queda do município em quesitos como investimentos da prefeitura, perda de competitividade, aumento do desemprego e inovação tecnológica desde que Mendanha assumiu, logo após os dois mandatos de Maguito, em 1º de janeiro de 2017.

Em resumo, depois de depois de pouco mais de 5 anos ou 61 meses ou 1.865 dias como prefeito de Aparecida, a verdade é que Mendanha não tem uma obra relevante para apresentar e por isso sua gestão segue sem uma marca ou identidade. O que tem complicado a sua pré-candidatura a governador, já que o seu currículo administrativo, como se vê, é vazio.

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – FIRJAN produz anualmente o IFGF – Índice FIRJAN de Gestão Fiscal, um pente fino que avalia as contas das cidades brasileiras por meio de quatro indicadores, incluindo autonomia e gastos com folha de pagamento. Na última edição, referente a 2020, os problemas de Aparecida são graves no quesito “investimento”. Quando se avalia a situação dos investimentos da cidade, conforme a pesquisa, Aparecida está na condição amarela, que a coloca como sendo de “dificuldade”.

O levantamento, que avalia a saúde financeira das prefeituras, mostra que nos últimos anos o volume de recursos aplicados na cidade caiu de forma assustadora. Nacionalmente, Aparecida ocupava a 15ª posição no balanço da FIRJAN, em 2016, último ano de Maguito, mas, depois que Mendanha assumiu em 2017, despencou para o 249º lugar em 2020. E isso principalmente porque os investimentos da prefeitura foram reduzidos à metade pelo atual prefeito.

Esse dado demonstra o contraste entre a gestão de Maguito Vilela e de seu sucessor, Gustavo Mendanha, com desvantagem gritante para esse último. A economia, que cresceu sem parar nas administrações tanto de Maguito quanto de Ademir Menezes, entrou em compasso de espera. Mendanha detém um recorde: como prefeito, não trouxe um único investimento empresarial para Aparecida. Os poucos que foram anunciados, como a nova fábrica do Guaraná Mineiro, nunca se concretizaram.

De resto, o prefeito é autor de outra façanha: das promessas que protocolou junto com o seu plano de governo na Justiça Eleitoral, nas suas duas campanhas para a prefeitura, não cumpriu nenhuma. Banco de Alimentos, programa de realocação de mão de obras, construção de eixos estruturantes (avenidas) e do Hospital do Câncer ou asfaltamento de todos os bairros, absolutamente nada saiu do papel até hoje.

DANIEL VILELA VAI MOSTRAR AOS APARECIDENSES QUEM FEZ O QUÊ

Não à toa, há poucos dias, durante um evento em Aparecida, acompanhando o governador Ronaldo Caiado na entrega de benefícios para a população, o presidente estadual do MDB Daniel Vilela, filho e herdeiro político de Maguito Vilela, anunciou que vai focar, a partir de agora, em mostrar o legado do seu pai para o município. “A ideia é mostrar quem fez as coisas em Aparecida. Todas as obras são das gestões de Maguito.

Quem mudou a cara da cidade foi ele e não o Gustavo Mendanha”, afirmou o emedebista. Seguindo este caminho, Daniel Vilela, que será candidato a vice-governador na chapa da reeleição de Caiado, pretende fazer uma série de vídeos para mostrar as obras do ex-prefeito e “chamar a população aparecidense a uma reflexão”. Esse trabalho, aliás, já começou. E não vai parar até a eleição.

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