Cidades

Capital poderá ter 20% de árvores de frutos comestíveis do cerrado nos espaços públicos

De acordo com o autor da proposta, vereador Willian Veloso (PL), uma das intenções é resgatar a flora natural que a cidade vem perdendo ao longo de décadas

Todos os logradouros públicos como parques, praças e bosques são abrangidos pela iniciativa. Foto. Divulgação.

Em primeiro turno a Câmara Municipal de Goiânia aprovou na última quinta-feira, dia 14 de julho, o projeto de lei do vereador Willian Veloso (PL) que busca resgatar em Goiânia o plantio de árvores frutíferas típicas do cerrado. Se virar lei, 20% das espécies a serem plantadas em espaços públicos deverão ser de frutos comestíveis de preferência originários do bioma do cerrado.

“Nossa intenção é resgatar aquilo que a cidade vem perdendo ao longo de décadas, que é a sua flora natural nossa, a do cerrado. Que é na essência a vegetação que mais se adequa ao nosso solo, e a beleza do cerrado. Então um dos objetivos é trazer novamente para a cidade essa característica própria dela, de ser uma cidade do cerrado. E além de beneficiar a comunidade com as árvores frutíferas”, justificou o parlamentar.

O projeto aponta que a normativa serve para todos os logradouros públicos como para parques, praças e bosques. “Além das ilhas que costumeiramente são plantadas árvores, todas as áreas verdes nos locais públicos serão abrangidas. A própria prefeitura e a câmara apesar de ter os locais restritos estão dentro da iniciativa, e também para que seja replicada pela iniciativa privada e por toda a população”, especificou.

A matéria seguiu para a Comissão Temática e volta para o plenário para o último turno de votação depois do vai para a sanção ou veto do prefeito.

Segundo o vereador Leandro Sena (PRTB), a iniciativa tem o objetivo de evitar casos de abusos contra as pacientes. Foto. Divulgação.

Projeto garante acompanhante para mulheres em qualquer procedimento cirúrgico

O vereador Leandro Sena (PRTB) apresentou projeto de lei durante sessão plenária da mesma quinta-feira (14) para que mulheres tenham direito a um acompanhante em qualquer procedimento cirúrgico que necessite de anestesia. Segundo o parlamentar, a iniciativa tem o objetivo de evitar casos como o do anestesista preso em flagrante no Rio de Janeiro por estuprar uma paciente durante o parto.

“Nós já criamos aqui um projeto de lei onde vamos regulamentar, que não somente as mães que estão no processo de operação cirúrgica, pós-operatório que a Fei Federal já garante a serem assistidas, acompanhadas, mas, a partir de agora, tramitando esse projeto e em breve nessa Casa de leis queremos o apoio dos parlamentares, e vai chegar em logo ao executivo, onde qualquer procedimento cirúrgico essa mulher terá o direito de ser assistida por um acompanhante. Ou seja, uma mulher que precisa ser operada e passar por processo de anestesia, ela terá essa garantia aqui em Goiânia, para precaver e não venha acontecer coisas similares como a que o abuso que ocorreu e deixou o Brasil chocado”, explicou o vereador.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo