Polícia

Traficante oferece R$ 15 mil para agente prisional na CPP para ter acesso a celular

Detento que cumpre pena por tráfico de drogas irá responder agora também por corrupção ativa

Por: Suely Carvalho

 

 

Na noite do último domingo (21), dois servidores penitenciários lotados na Casa de Prisão Provisória (CPP), de Aparecida de Goiânia, foram vítimas de uma tentativa de suborno feita por um detento que cumpre pena por tráfico de drogas.

 

A propina oferecida pelo reeducando, que foi negada pelos agentes penais, correspondia ao valor de R$ 15 mil, e em troca eles liberariam o acesso dele a um telefone móvel. “O custodiado ofereceu R$ 15 mil para ter acesso a um aparelho celular”, informou Alline Scaglia, coordenadora regional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).

 

O fato ocorreu no momento em que os plantonistas realizavam procedimento operacional padrão dentro de uma das alas do presídio na Casa de Prisão Provisória (CPP). Conforme informou a DGAP, o preso que cumpria pena por tráfico de entorpecentes, irá responder agora também por corrupção ativa.

 

O detento foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil (PC), onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante. Procedimentos administrativos internos também foram abertos para as aplicações de sanções disciplinares, conforme determina a Lei de Execução Penal.

 

A DGAP ressaltou ainda que o custodiado tem passagens pela Polícia desde 2018 e há cerca de quatro anos vai e volta ao sistema penitenciário. A pena para corrupção ativa, ao oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, gira em torno de dois a doze anos de detenção, mais pagamento de multa.

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