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Polícia detém idoso que vendia lotes em Aparecida se passando por dono

Suspeito recebia pagamento por meio de Pix de terceiros

Três vítimas que tiveram prejuízo de 60 mil, denunciaram o homem de 63 anos. Foto: Divulgação/PC

 

Por: Suely Carvalho

 

A 1° Delegacia Distrital de Polícia Civil de Aparecida de Goiânia, prendeu preventivamente, na terça-feira (23), um homem de 63 anos, suspeito de ter praticado diversos crimes de estelionato no município, na modalidade disposição de coisa alheia como própria.

 

O idoso efetuava a venda de lotes de terceiros se passando pelo proprietário dos terrenos. Durante investigações, os policiais descobriram que o investigado, sempre agia no mesmo modus operandi, ludibriando as vítimas com a falsa venda de imóveis que não lhe pertencia. Até o presente momento, três pessoas vítimas do golpista foram identificadas apenas em Aparecida de Goiânia.

 

Os prejuízos financeiros resultantes com a aplicação dos golpes, já ultrapassam a soma de R$ 60 mil. De acordo com a PC, o farsante procurava somente vítimas que tinham interesse na aquisição de imóveis.

 

Ele iniciava as negociações, fingindo ser dono do terreno e convencia as vítimas a adquirir o bem. Os lotes, geralmente, apresentavam valores abaixo do mercado com o objetivo de atrair as vítimas. E o pagamento era facilitado. Motocicleta, eletrodomésticos e outros itens, eram recebidos como

como parte do valor total da dívida que era parcelada em notas promissórias.

 

E somente após serem quitadas, como informava às vítimas o vendedor, a concretização da compra seria efetivada, com a transferência e regularização do imóvel. Para receber o dinheiro, o suspeito se utilizava de pix de terceiros e chegava a assinar os contratos de compra, venda e cessão de direitos, dentro de um cartório de imóveis no município.

 

Após as vítimas identificarem que se tratava de um golpe, o investigado já havia vendido ou repassado os bens para terceiros e desaparecido. Munidos dessas informações, a delegada Luiza Veneranda , efetuou a prisão e colocou o autor à disposição da Justiça.

 

Em despacho, a autoridade policial autorizou a divulgação da imagem do preso, com o fim de identificar outras vítimas que possam robustecer o arcabouço investigatório.

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