Saúde

Ministro faz novo apelo para vacinação de crianças contra a poliomielite

Pouco mais de 65% do público-alvo foi vacinado. A meta é 95%

O ministro da Saúde em comemoração ao Dia Nacional da Vacinação. – Foto. Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ainda distante da meta de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos de idade – cerca de 11,5 milhões – contra a poliomielite no país, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez ontem, segunda-feira (17) um novo apelo para que os pais ou responsáveis levem suas crianças às salas de vacinação.

 

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a campanha imunizou 65,6% do público-alvo, cerca de 7,6 milhões de crianças. Apenas a Paraíba, com 95,09% das crianças imunizadas, atingiu a meta nacional. No Amapá, a imunização está em 90,8%, segundo a pasta.

 

“Desde o dia 7 de agosto, temos feito um apelo à nação brasileira para que levem suas crianças com menos de 5 anos para completar o esquema vacinal da pólio e a meta é de 95% de cobertura vacinal, das cerca de 15 milhões de crianças que são aptas a receber essas vacinas”, ressaltou o ministro.

 

Preocupação

 

“É inaceitável o retorno de doenças já erradicadas”

 

 

O Brasil não registra casos de paralisia infantil desde 1989, mas com a queda das taxas de vacinação desde 2015, diversos órgãos ligados à saúde alertam para o risco de retorno da doença.

“É inaceitável que, em pleno século 21, nós tenhamos sofrimento das nossas crianças por doenças que já estão erradicadas há muito tempo”, acrescentou Queiroga.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a meta de cobertura vacinal contra a poliomielite em crianças menores de 1 ano não é atingida desde 2017. Marcelo Queiroga ainda que as vacinas do calendário nacional seguem disponíveis nos 38 mil postos de saúde do Brasil.

 

“Pólio é contagiosa e causada por um vírus que vive no intestino”

 

A poliomielite ou pólio é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas. Nos casos mais graves da doença, também chamada de paralisia infantil, ela provoca o comprometimento do sistema nervoso, levando à paralisia de membros e alterações nos movimentos e pode até ser fatal.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo