Goiás

Estado vai receber 68 quilômetros de linhas férreas entre Corumbá de Goiás e Anápolis

Investimento servirá, principalmente, para o escoamento da produção agrícola

“As ferrovias estavam adormecidas”, disse o Ministro de Infraestrutura. Foto: ANTT

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Ministério da Infraestrutura assinaram, nesta quarta-feira (26), a autorização de exploração de ferrovia entre Corumbá de Goiás e Anápolis. A empresa Petrocity Ferrovias será a responsável pela construção de linhas férreas que compreendem 68 quilômetros. No mesmo evento, o governo federal também concedeu autorização ferroviária para trechos na Bahia e Mato Grosso.

 

Em Goiás, o ramal autorizado servirá para transportar grãos, rochas ornamentais, minerais e carga em geral do tipo contêiner. Com o projeto da estrada de ferro, a estimativa da União é que os investimentos devem chegar a R$423 milhões e a geração de empregos a 5.169, entre diretos e indiretos. Com a construção da linha entre os municípios goianos, os custos com frete cairão e o Estado de Goiás terá mais chances de competir no mercado nacional.

 

  Os investimentos nas estradas de ferro do país podem atingir 300 bilhões

 

“Já são 11 mil km de ferrovias autorizadas já assinadas e com contrato, os investimentos são próximos a 150 bilhões, mais os outros, a gente pode atingir 300 bilhões de expectativa de investimento, e aí finalmente melhorar e equilibrar a nossa matriz de transporte”, destacou o diretor geral da ANTT, Rafael Vitale, durante live pelo Youtube para anunciar as novas autorizações ferroviárias no País.

 

O ministro de Infraestrutura, Marcelo Sampaio, destacou que as ferrovias vão trazer mais equilíbrio na matriz de transporte em todas as regiões beneficiadas, entre elas Goiás. O ministro comparou o meio de transporte ferroviário com os setores portuários e aeroportuários. Estes dois últimos receberam investimentos do setor privado, não apenas da União, e são responsáveis pelo desenvolvimento do País. Marcelo Sampaio disse, ainda,  que as ferrovias estavam adormecidas.

 

“A gente tá encontrando alternativas. Temos aqui mais uma importante ferramenta para desenvolver o setor ferroviário do Brasil. A estratégia foi trabalhar num grande tripé, onde a primeira perna foi fazer os leilões, os ativos que ainda tínhamos na posse da União”, destacou o ministro Marcelo Sampaio ao lembrar que essas autorizações ferroviárias são apenas o começo de todo o processo.

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