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Nei Castelli nega participação na morte de advogados em Goiânia

Crime ocorreu em 2020 e teria sido motivado pelo sucesso em uma ação de reintegração de posse de uma fazenda avaliada em R$ 46,7 milhões da propriedade da família Castelli

Nei Castelli, fazendeiro acusado de ser o mandante do assassinato dos advogados Marcus Aprigio e Frank Magalhaes, negou qualquer envolvimento no crime e afirmou que não conhecia as vítimas nem Pedro Henrique, que já foi condenado por atirar nos advogados, durante o segundo dia de julgamento, nesta quarta-feira (31).

Os assassinatos ocorreram no dia 28 de outubro de 2020, no escritório das vítimas, no setor Aeroporto, em Goiânia. De acordo com as investigações da Polícia Civil, os executores foram contratados pelo fazendeiro para assassinar os advogados. O motivo seria o sucesso deles em um processo de reintegração de posse de uma fazenda da família Castelli, avaliada em R$ 46,7 milhões.

Castelli alegou que trabalha desde a infância e que o faturamento bruto de suas propriedades era de cerca de R$ 1 milhão por mês. Castelli possui fazendas no Paraná, Bahia, Tocantins e Maranhão.

“Gostaria de saber de onde tiraram essa suposição. Eu não sei quem mandou matar, não convivo com esse tipo de pessoa”, disse em depoimento, de acordo com O Popular.

Ainda de acordo com o depoimento, o fazendeiro alegou que estava em casa no momento do crime. Além de Nei Castelli, os outros réus no caso são Hélica Ribeiro Gomes, então namorada de Pedro Henrique Martins, condenado a mais de 45 anos de prisão em 2022 pela participação nos homicídios, e Cosme Lompa Tavares, apontado como o intermediário da negociação e contratante dos executores.

 

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