O prefeito de Formosa, Gustavo Marques de Oliveira, passou por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (3) e teve a liberdade provisória concedida pela Justiça mediante pagamento de fiança, no valor de R$ 7,5 mil. O político foi detido na última terça-feira (1º) por posse ilegal de arma ao tentar embarcar no Aeroporto Internacional de Fortaleza.
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) recebeu o processo referente à prisão em flagrante do prefeito de Formosa, Gustavo Marques de Oliveira (Podemos), ocorrida em Fortaleza, Ceará. O prefeito foi detido por porte ilegal de arma de fogo após tentar embarcar com a arma em um voo de volta para Goiás.
O Ministério Público Federal (MPF) do Ceará apresentou denúncia contra o político, que foi remetida ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região e, posteriormente, distribuída ao desembargador Vicente Lopes, responsável por avaliar o caso.
Segundo informações da Polícia Federal, o prefeito de Formosa tentou embarcar em avião particular na segunda-feira (31) enquanto estava portando uma pistola Glock calibre 9mm, de uso restrito. Ao tentar despachar o armamento no retorno, foi informado pela Polícia Federal que era necessária autorização para transportá-lo, levando à sua detenção.
A detenção impediu a participação do prefeito nos eventos de comemoração do aniversário de 180 anos de Formosa, realizados na terça-feira (2), sendo representado pela esposa, Caroline Marques. A defesa do prefeito não se manifestou sobre o caso, e a prefeitura emitiu nota oficial criticando a legislação sobre porte de armas no Brasil, mas garantindo a regularidade do registro das armas de Gustavo Marques.
O prefeito relatou ter adquirido as duas armas durante a pandemia, alegando ter recebido cinco ameaças de morte à época. Ele acreditava que a autorização para o porte de arma tinha validade nacional. A Polícia Civil de Goiás confirmou o registro de duas ameaças contra o prefeito, mas não divulgou o conteúdo das ocorrências. A prisão ocorreu na terça-feira (2) em Fortaleza.
O caso será avaliado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás, enquanto Gustavo Marques permanece à disposição da Justiça em Fortaleza. A nota oficial da prefeitura destaca que o prefeito teve o porte autorizado pela Polícia Federal após o cumprimento dos requisitos legais e alega que a arma estava devidamente legalizada.
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