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Acusado de mandar matar presidente da Câmara de Turvelândia é condenado a 12 anos de prisão

Julgamento durou quase 10 horas; Francisco alegou inocência

Francisco Geraldo Bernardo de Sousa foi sentenciado a 12 anos de prisão pela participação no assassinato de Odaelson Araújo da Silva, ex-presidente da Câmara de Vereadores de Turvelândia. O crime ocorreu em 2006, sendo que Francisco foi apontado como o contratante dos assassinos responsáveis por matar o parlamentar. A condenação baseia-se no crime de homicídio duplamente qualificado, considerando o motivo torpe e a impossibilidade de defesa da vítima.

O veredicto foi resultado de um julgamento que durou quase 10 horas, ocorrido na última quinta-feira (16), no Fórum de Rio Verde. Durante a sessão, Francisco reiterou a alegação de inocência. 

A defesa de Francisco destaca que o réu já passou quase três anos sob prisão temporária, o que permite a possibilidade de recurso em liberdade. O advogado Welder de Assis Miranda também afirma que a defesa recorrerá, alegando que a decisão dos jurados contradiz as provas apresentadas no processo.

A denúncia original partiu do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que apontou Francisco como o organizador da logística do crime, desde a contratação dos responsáveis por matar o político, até a aquisição de armas, munições e veículo utilizado no assassinato. 

As evidências apresentadas incluem análises de ligações telefônicas, com mais de 100 chamadas feitas por Francisco para outros acusados em datas próximas ao crime. O caso já passou por dois julgamentos anteriores. Um dos acusados foi absolvido, enquanto o ex-prefeito de Turvelândia, Rui Cezar Mendonça, foi condenado a 15 anos de prisão como mandante do assassinato, mas recorre em liberdade. Outros quatro acusados aguardam julgamento.

Yuri Araújo, filho da vítima, expressou satisfação com a decisão, afirmando que “a certeza de que ele vai pagar pelo que fez, e foi condenado pelo crime que cometeu, traz um alívio sim”.

O assassinato de Odaelson Araújo da Silva ocorreu em 2006, quando ele foi morto a tiros em sua residência na frente de sua filha de seis anos.

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