Nesta sexta-feira (1°), a Polícia Civil (PC) confirmou que uma ossada encontrada em Aparecida pertence a Alícia Marques, uma jovem de 18 anos que estava desaparecida desde fevereiro do mesmo ano. Dois homens foram presos como suspeitos do crime. A história chocou a cidade e levanta diversas questões sobre segurança e proteção dos jovens.
Alícia Marques desapareceu no dia 12 de fevereiro de 2022, no Jardim Helvécia, em Aparecida de Goiânia. Sua mãe conta que a estudante saiu de casa e nunca mais foi vista. Inicialmente, o caso foi investigado pela delegada Luiza Veneranda, do 1º Distrito Policial (DP), porém, o delegado Jonatas Barbosa, do 4º DP, assumiu o caso e solicitou o arquivamento em janeiro deste ano. A investigação foi posteriormente retomada e concluída pelo delegado Fabrício Flávio, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Alícia era uma jovem transsexual e sua mãe acredita que ela possa ter sido vítima de violência por conta disso. A estudante não tinha inimigos conhecidos e sempre retornava para casa no dia seguinte após sair. Sua mãe está devastada com a perda e teme que a filha tenha sido alvo de preconceito e ódio.
Em entrevista ao Jornal O Popular, a mãe de Alícia, Fabrícia Marques afirmou que acredita que o crime foi premeditado e com motivações de ódio e preconceito. Se mostrou arrasada pela confirmação da ossada da filha “Todo dia eu esperava com o portão aberto esperando ela chegar. Nunca imaginei que ia encontrar ela do jeito que encontrei” afirmou Fabrícia na entrevista.
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